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João de Sousa

Sexta-feira, Abril 18, 2025
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Nome do autor

Filipa Vera Jardim

Mantém o blogue literário “Chez George Sand” onde escreve regularmente.
60 Artigos
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Carta à minha memória

III . Sem recordações Minha memória, Passei um tempo sem notícias. Foi muito bom. Um esquecimento em que quase me retemperei: de ti e de mim. Sempre...

Carta à minha memória

II . O tempo da respiração Minha memória, Recebo tanto e em catadupa. Os natais que me mandas aos pares, com enfeites escolhidos criteriosamente, nos anos felizes....

Carta à minha memória

I . Sapatos de Verniz Minha Memória, Não sei o que aconteceu. Tinha-os guardado no armário entre o bibe de todos os dias, e a saia que...

Uma metade de infinito

Poema de Filipa Vera Jardim Uma metade de infinito Encostou-se devagarinho ao muro de pedra. Do lado de lá uma metade de infinito, escorregava devagarinho pelo horizonte. Do...

Vestido em tempo de vento

Poema de Filipa Vera Jardim Vestido em tempo de vento Antes de ontem fora o tempo. O tempo rodado no limite absurdo da bainha da sua...

XII Encontro de Escritores Moçambicanos na Diáspora

Filipa Vera Jardim fala do XII Encontro de Escritores Moçambicanos na Diáspora, que decorreu em Lisboa, nos dias 28 e 29 de Maio, com...

Um homem de sabão, desfeito de gente

Poema de Filipa Vera Jardim Um homem de sabão, desfeito de gente Experimentou... apesar de todos lhe dizer que era feito de sabão, sair à rua...

Uma janela do tamanho do meu assombro

Poema de Filipa Vera Jardim Uma janela do tamanho do meu assombro A casa era ampla. Divisões serenas que se entrecruzavam num emaranhado de portas, abertas,...

Tenho os olhos vazios

Poema de Filipa Vera Jardim Tenho os olhos vazios. Os olhos vazios. Os olhos tão vazios. Os olhos imensamente vazios. E o tempo a escorre-me por entre...

À popa do Horizonte

Poema de Filipa Vera Jardim À popa do Horizonte Balancei o rescaldo dos últimos tempos, à popa do horizonte.Uma casa...

Viagem inventada em sons inexistentes

Poema de Filipa Vera Jardim Viagem inventada em sons inexistentes Limitei-me a contar os carris, que são sempre dois e, transportam o...

Trans-pareces-me

Poema de Filipa Vera Jardim Trans-pareces-me Escreveste... Escrevi! A traços negros, a pousarem-te os olhos nas curvas apressadas do meu corpo. Vertigem descompassada...

Senti-me gota

Poema de Filipa Vera Jardim Senti-me gota Nasci em rio e riso. A correr de margem em margem.Sorviam-se os olhos aquosos, à passagem célere.Sabia-me...

Destino de Pássaro

Poema de Filipa Vera Jardim Destino de Pássaro Há pássaros que levantam voos sempre que perdemos a esperança. Ou será que o fazem, porque não...

Infinito

Poema de Filipa Vera Jardim Infinito Não sei se quero tempo,Se quero alma.Se o meu passado me passa a cada dia,Se o meu dia se...

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