Azeredo Lopes, ministro da Defesa Nacional, esteve a bordo da fragata D. Francisco de Almeida na recepção aos militares portugueses e fez questão de sublinhar que a “missão dos soldados portugueses foi cumprida com brio e competência”.
“Portugal é um exemplo de credibilidade e competência e acabou por dar um contributo extraordinário para a segurança internacional ao longo deste semestre, com a fragata D. Francisco de Almeida e o comando e Estado-maior, na sua maioria composto por portugueses, de uma das forças permanentes da NATO”, afirmou esta manhã o ministro da Defesa Nacional.
“Através das suas Forças Armadas, mais uma vez Portugal conseguiu afirmar-se no plano da garantia da segurança internacional e marcou de forma indelével a sua posição como aliado capaz, confiável e competente”, esclareceu Azeredo Lopes, na recepção a bordo do navio da Marinha Portuguesa, após uma missão de seis meses como navio-almirante da Standing NATO Maritime Group One (SNMG1).
Para Azeredo Lopes, o cumprimento desta missão garante “um dos objetivos prioritários da Defesa Nacional”, que é o de “manter uma resposta eficaz às exigências do quadro estratégico das alianças a que pertencemos, como é aqui o caso da NATO”.
O Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, general Pina Monteiro, destacou o trabalho do contra-almirante Silvestre Correia, enquanto comandante da SNMG1, e o importante contributo da Fragata D. Francisco de Almeida nas missões de apoio à paz fora do território nacional.
A SNMG1 é uma das quatro forças de reacção imediata da NATO que garantem a manutenção de uma capacidade marítima permanente, para ser utilizada em qualquer tipo de cenário onde exista a necessidade de intervenção militar com meios navais.
No âmbito desta missão, entre 8 de Junho e 15 de Dezembro de 2015, a Fragata D. Francisco de Almeida, com 196 militares portugueses a bordo, realizou uma exigente série de exercícios, do Mar Negro ao Báltico, passando pelo Mediterrâneo e pelo Atlântico, terminando no “Trident Jucture 2015” – um dos exercícios mais exigentes realizados pela NATO até ao momento.
O navio atrás referenciado também participou na Operação “Active Endeavour“, no Mediterrâneo Oriental, dando um importante contributo para o esforço internacional na luta contra o terrorismo, nomeadamente o Estado Islâmico.