Quinzenal
Director

Independente
João de Sousa

Segunda-feira, Dezembro 23, 2024

Bastidores da guerra por causa do enviado do Papa Francisco a Lula

Nos últimos três dias (segunda, terça e esta quarta -11, 12 e 13) assistimos a uma sucessão de episódios em torno de Lula e do Papa Francisco que são reveladores do ódio da direita brasileira com destaque para a direita católica e da mídia conservadora a ambos, Lula e Francisco. O que aconteceu nesses dois dias? Apresento um relato resumido com alguns bastidores da história, a trama que reuniu a direita católica, o serviço brasileiro do Vatican News, a mídia conservadora, as “agências de checagem” -e seu desenlace com a desmoralização de todos os personagens que atuaram contra Lula, o Papa e a verdade:

  1.  A visita proibida e a entrevista

Na segunda-feira, o argentino Juan Grabois tentou visitar Lula em missão que lhe foi conferida pelo Papa. Ele é assessor do ex-Pontifício Conselho Justiça e Paz, transformado em Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral do Vaticano, e coordenador do Encontro Mundial dos Movimentos Populares, uma das maiores iniciativas do pontificado de Francisco.

Grabois é um dos braços direitos do Papa, homem de absoluta confiança de Francisco e responsável pela interlocução entre o Vaticano e os movimentos sociais em todo o mundo. É nessa condição que ele é parceiro do cardeal ganês Peter Turkson, que foi o dirigente do Conselho Justiça e Paz e continua como o líder do novo Dicastério. Os dois organizam juntos os encontros mundiais do Papa com os movimentos sociais. Foram três encontros até agora, em 2014 (no Vaticano), 2015 (em Santa Cruz de la Sierra) e 2016 (no Vaticano novamente). Nestes encontros o Papa tem feito alguns dos mais importantes pronunciamentos de seu pontificado, condenando acidamente o capitalismo, que qualifica de “ditadura sutil” e “insuportável” para os pobres (2015).

A Polícia Federal barrou o enviado do Papa e, diante da sede da PF, Grabois concedeu uma entrevista. Nela, afirmou que visitava Lula “da parte do movimento mundial para trazer uma mensagem ao presidente Lula”. Disse também:  “Vim trazer um rosário abençoado pelo Papa Francisco, trazer a palavra do Papa Francisco e as conclusões dos encontros dele com os movimentos sociais e debater questões espirituais com o presidente Lula”. Acrescentou ainda que pretendia “deixar uma nota manuscrita” com Lula.

  1. A reação da direita católica e das mídias conservadoras

A visita proibida a um preso político, ainda mais um ex-presidente da República, algo sem precedentes no país, e a entrevista de Grabois foram tratadas pelo 247 e outros veículos de mídia independente como aquilo que é: uma notícia de grande relevância (Fórum, GGN, DCM e Viomundo, dentre outros).

A mídia conservadora ignorou o assunto na tarde/noite de segunda-feira, no Jornal Nacional e outros noticiários da Rede Globo. Nas edições impressas dos jornais de terça-feira, nem uma linha sobre o assunto.

Enquanto isso, a direita católica brasileira entrou em surto. Imediatamente passou a acusar a notícia de falsa em sites, páginas e perfis católicos conservadores. E começou a articulação com o serviço brasileiro do Vatican News (a reunião de todos os veículos oficiais do Vaticano). Este setor do Vatican News, o serviço brasileiro, é ainda hoje controlado por estes segmentos conservadores do catolicismo.

Irritados, alguns bispos e pelo menos dois cardeais mobilizaram-se ente telefonemas, e-mails e mensagens de whastapp concitando seus aliados no serviço noticioso para desmentir Grabois e desmoralizá-lo.

  1. A direita católica consegue uma nota no Vatican News

A mobilização conservadora católica prosseguiu na manhã de terça e por volta de 9h, foi veiculada uma nota na página do Vatican News do Facebook atacando Grabois e as notícias sobre a visita proibida.  A nota, agressiva, qualificava falsamente  Juan Grabois de “ex-consultor” e dizendo que ele tentara visitar Lula em caráter “PESSOAL” (assim mesmo, grafada em maiúsculas)

Veja:

Foi a senha para que a aliança entre a direita clerical e a mídia conservadora entrasse em campo para atacar Grabois, Lula e a imprensa independente. A mídia conservadora brasileira, que não noticiara a visita proibida, passou a noticiar com estardalhaço a armação contra o enviado do Papa, usando a acusação de “fake news”. A Nem o fato de a nota ter sido deletada do Facebook pelo próprio Vatican News algumas horas depois serviu para frear a campanha.

  1. A luta de bastidores e a segunda nota

A partir da nota no Facebook, começou uma surda porém violenta luta de bastidores em Roma entre os conservadores de um lado e Grabois e os grupos de apoio ao Papa de outro. Isso levou a um primeiro recuo do serviço de notícias do Vaticano, que divulgou às 14h nova nota corrigindo a informação de que ele seria um “ex-consultor” e confirmando seus laços institucionais com a Santa Sé. A segunda nota, no entanto, mantinha a versão de uma iniciativa de caráter “pessoal”.

Veja:

  1. As “agências de checagem” entram em campo contra a mídia independente

No meio da tarde (16h), as agências de checagem contratadas pelo Facebook, uma delas pertencente à família Moreira Salles (Itaú),  acusaram o 247, DCM e Fórum de veicularem notícias falsas. As notas das agências de checagem foram agressivas e ensejaram que seu cliente (o Facebook) ameaçassem os sites com sanções (leia aqui). Até agora não houve retratação por haverem elas sim, agências de checagem/censura dos grandes grupos econômicos, disseminado notícia falsa.

  1. A reversão no Vaticano na madrugada de Roma

A luta no Vaticano prosseguiu noite adentro. No fim da tarde no Brasil/Argentina (18h30) quando já era noite avançada  Roma (23h30), Diego Marquez, assessor de Juan Grabois finalmente disse-me que a versão mentirosa da direita católica havia sido derrotada. Passou-me a seguinte frase de Grabois: “Confirme que tudo o que eu disse, está tudo confirmado, a notícia já não está online e que tirem suas conclusões”. E acrescentou que em breve haveria novidades.

Uma hora e meia depois, às 20h (uma da madrugada desta quarta em Roma), saiu finalmente uma terceira nota do serviço de informações do Vaticano colocando as coisas em seus lugares e confirmando tudo o que fora falado por Grabois e noticiado pela mídia independente.

A nota saiu com um título curioso, com um evidente problema de tradução: “Precisação sobre o caso Grabois-Lula”. Diz o texto:

“Precisação sobre o caso Grabois-Lula”

Corrigindo um nosso serviço precedente sobre o caso Grabois-Lula, devemos ressaltar que havia imprecisões na tradução e nas transcrições que induziram a alguns erros. Abaixo apresentamos a notícia correta.

O advogado argentino Juan Gabrois é Consultor do ex-Pontifício Conselho Justiça e Paz, que passou a fazer parte do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, e é o coordenador do encontro mundial dos movimentos sociais em diálogo com o Papa Francisco.

Grabois concedeu uma entrevista (aqui) depois de ter sido impedido de visitar o ex-presidente Lula no Cárcere de Curitiba, onde está detido há mais de dois meses. Grabois definiu inexplicável a rejeição de não ter podido se encontrar com Lula a quem queria levar um Terço abençoado pelo Papa, as palavras do Santo Padre e as suas reflexões com os movimentos sociais e discutir assuntos espirituais com o ex-chefe de Estado.

Grabois disse que está muito preocupado com a situação política no Brasil e em vários países da América Latina. Enfim, disse estar muito triste pela proibição de realizar esta visita, mas que o importante é ter conseguido levar a Lula o Terço.”

Para que se tenha uma dimensão da derrota dos conservadores na história, o link fornecido pelo Vaticano em sua nota (o que está logo acima) remete a uma reprodução da entrevista de Juan Grabois no YouTube na página de Emerson Souza, sob o título: “Papa Francisco envia terço para Lula na prisão política”. O texto que descreve o vídeo é a transcrição da primeira reportagem do 247 sobre a visita (Papa envia terço a Lula, preso político há 67 dias)

A questão só foi resolvida em definitivo na manhã desta quarta quando o Vatican News postou a nota acima com um novo título, sem a “Precisação”. O novo título é “Correção sobre o caso Grabois-Lula” (Correção sobre o caso Grabois-Lula). Pela primeira vez, o assunto foi destacado na home page do Vatican News em português. Veja:

  1. O Papa, Marielle e Lula – e a reação da mídia conservadora e da direita católica

O episódio da visita proibida de Grabois a Lula repete o que aconteceu em 20 de março passado, no sétimo dia da morte de Marielle Franco. Na manhã daquele dia, o Papa telefonou para dona Marinete, mãe de Marielle, para expressar sua solidariedade e carinho. Publiquei a notícia em meu perfil do Facebook logo depois de encerrada a missa de sétimo dia, na qual dona Marinete revelou a ligação. Imediatamente começou a campanha da direita católica para desacreditar a notícia, qualificando-a de “fake news” e mobilizando o serviço brasileiro do Vatican News para desmenti-la. A imprensa conservadora ignorou o assunto, como o fez agora.

Dois dias depois do telefonema, instado pelo serviço brasileiro do Vatican News (lembrando sempre que é controlado pelos conservadores), o então diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Greg Burke, afirmou que “os telefonemas do Santo Padre são privados. A Sala de Imprensa não confirma, nem desmente”. A intenção de deixar o assunto em suspenso não prosperou e por diversas fontes a ação de Francisco acabou confirmada.

Porque há esse tumulto todo, essa guerra de versões? A Igreja está vive um confronto, ora velado ora aberto, entre aqueles que apoiam Francisco e sua visão progressista de continuidade do Concílio Vaticano II e os conservadores tradicionalistas, que sonham com uma Igreja de tom medieval.

No Brasil, os segmentos conservadores estão espalhados por diversas dioceses, mas é o Rio de Janeiro seu epicentro. Por isso, a Arquidiocese ficou à margem do telefonema do Papa. O cardeal Orani Tempesta, o arcebispo, manteve-se à distância da família, soltou uma nota e uma mensagem frias, quase de condenação a Marielle por suas posturas políticas libertárias e o clero ao seu redor iniciou uma campanha de ataques à memória da vereadora, com todo tipo de difamação. Dias depois, quando a situação da Arquidiocese ficou delicada diante do Papa, o cardeal recebeu a família (católica) da vereadora. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) igualmente não teve participação no telefonema –a entidade dos bispos brasileiros sequer pronunciou-se sobre o assassinato que comoveu e provocou mobilização em todo o país e no Exterior.

Embora não seja controlada pelos conservadores radicais, mas por setores moderados, a CNBB tem ficado acuada diante da agressividade dos tradicionalistas e imobilizada. Não se pronunciou sobre o golpe de Estado de 2016, não se pronunciou sobre o assassinato de Marielle e novamente está em silêncio quanto à prisão de Lula -a entidade tem se limitado a notas de protesto contra as medidas econômicas mais impopulares do governo Temer. Não é à toa que a entidade ficou novamente ao largo na visita do enviado do Papa a Lula, assim como o arcebispo de Curitiba, José Antônio Peruzzo.

Sem apoio firme na cúpula da Igreja brasileira, Papa tem se socorrido de seus interlocutores na Argentina para estas intervenções pontuais no Brasil. No caso de Marielle, a ponte foi feita pela Fundacíon Alameda, liderada por Gustavo Vera, amigo do Papa de longa data (contei a história dessa articulação aqui). Agora, foi mobilizado Juan Grabois.

Essa maneira de governo de um papa carismático, que muitas vezes rodeia a estrutura da Igreja para tomar iniciativas diretas, tem confundido (talvez “fundido a cabeça”) de setores da imprensa e do catolicismo, o que os faz naturalmente reativos aos movimentos de Francisco. Além disso, esses setores, não por coincidência, têm antipatia natural ao Papa, pela postura de Francisco ao lado dos pobres e como crítico contundente do capitalismo e dos governos de direita ao redor do mundo.  A mídia conservadora, as elites e os golpistas brasileiros, assim como os católicos tradicionalistas não gostam do Papa. Quando ele faz um gesto em direção à esquerda do país, a Marielle e agora a Lula, tratam a ação como se fosse um “pecado mortal”. Por isso, fazem de tudo para desconstruir, desacreditar, desmoralizar.

A situação no caso de Lula ficou ainda mais contrastada pela figura física de Juan Grabois, que escandaliza com os padrões mentais tradicionais vinculados à Igreja. “É impossível que o Papa tenha como representante um cara barbudo, de rabo de cavalo e casaco de couro”, escreveu-me um amigo num grupo de whatsapp, expressando o ceticismo que foi impulsionado pelos “contra”. Mas a verdade é que este é um Papa diferente. E que tem como seu consultor e representante um jovem barbudo, de rabo de cavalo e casaco de couro.

  1. A espiritualidade de Lula

Um último aspecto em relação a Lula, que ficou como um personagem passivo em toda história, encarcerado, apesar de estar no centro de toda a polêmica. O consórcio golpistas/elites/mídias/católicos tradicionalistas hostiliza o ex-presidente de todas as formas. Buscam desmoralizá-lo, acusam-no de semiletrado, alcoólatra, ateu, comunista… No entanto, o ex-presidente é o mais relevante líder político católico da história. O PT não existiria se não fosse pela  presença, em sua formação, das comunidades eclesiais de base da Igreja Católica. Desde que foi preso, há pouco mais de dois meses, Lula recebeu em sua cela seus dois principais conselheiros espirituais, o teólogo franciscano Leonardo Boff e o dominicano Frei Betto, além do padre Júlio Lancellotti, do monge Marcelo Barros e do monge budista Ademar Kyotoshi Sato.  A própria visita de Juan Grabois tinha caráter de assistência espiritual. Significativamente, o ex-presidente não foi visitado por nenhum bispo ou cardeal brasileiro.

  1. A carta de Juan Grabois a Lula – mídia conservadora, direita católica, Vatican News e “agências de checagem” mentiram

Leia agora a íntegra de carta que Juan Grabois enviou a Lula no início da tarde desta quarta (13), que esclarece cabalmente o assunto:

Querido Lula:

Ontem eu saí do Brasil muito angustiado. Como sabes, impediram-me de te visitar de forma injustificada, arbitrária e mal-educada. Depois, visitei os meus irmãos e irmãs catadores, carroceiros, camponeses, favelados, professores, servidores públicos, operários e integrantes de diversas pastorais. Pude sentir a dor do seu povo, partilhar a sua impotência perante a injustiça, a sua revolta perante a perseguição do seu máximo dirigente. Notei também a enorme deterioração institucional, social e política que o Brasil sofre por causa da ambição de poucos que concentram o poder e impedem que as diferenças se apaziguamento nos quadros da democracia.

O trago mais amargo, porém, me esperava no aeroporto de Curitiba. Foi aí que soube que estavas a ser atacado nos meios de comunicação social e redes sociais. Diziam que você havia mentido sobre o Rosário enviado pelo Papa Francisco. Quer dizer então que tu, preso e incomunicável, também mentes! Com espanto vi que os teus inquisidores indicavam que a fonte da sua calúnia era o próprio Vaticano. Maior foi a minha surpresa quando confirmei que numa página da internet chamada Vatican News tinham publicado um texto em português agressivo, cheio de imprecisões e erros de redação. A comunicação desta página não pode ser considerada oficial, mas, com efeito, trata-se de um site dependente do Secretariado de Comunicação do Vaticano. Enquanto lia, não podia deixar de espantar-me. Evidentemente, um editor desse site, sabe Deus com que intenção ou a pedido de quem, quis causar tumulto -e conseguiu. Quando pude reclamar com os superiores, a nota foi removida do site e substituída por uma adequada (aqui), mas o dano já estava feito. Infelizmente, os meios que espalharam até o paroxismo a suposta desmentida vaticana não divulgaram a nova nota com a informação correta. Vivemos na era da pós-verdade.

Nunca revelei o conteúdo de um encontro com o Papa Francisco porque sou leal, o respeito e admiro muito. Além disso, sei que o seu apoio aos movimentos sociais e aos pobres lhe traz mais do que uma dor de cabeça. Como sabes, ele também sofre o ataque sistemático dos fariseus e herodianos dos nossos tempos. No entanto, tendo em conta as circunstâncias, sinto-me na obrigação de te contar como foram as coisas. Em meados de maio estive no Vaticano para visitar Francisco, que me honra com uma amizade que não mereço, ama a Pátria Grande e – como ele mesmo indicou – está preocupado com a situação atual. Como sabes, ele é muito claro e frontal, não precisa de porta-Vozes e eu nunca quis sê-lo. Sofro muito quando a mídia me coloca nesse lugar. Eu apenas tento ajudar no diálogo com os movimentos sociais, algo que tenho feito desde que nos conhecemos em Buenos Aires, há mais de dez anos, lutando por uma sociedade sem escravos nem excluídos. Neste momento, colaboro com o Dicastério para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral, presidido pelo o cardeal Peter Turkson com quem organizamos os três encontros mundiais de movimentos populares e outras atividades para promover o acesso à terra, ao teto e ao trabalho como direitos essenciais.

Por esses dias de maio, meus amigos dos movimentos populares do Brasil me ofereceram a possibilidade de te visitar. Fiquei muito satisfeito porque admiro o que fizestes como presidente pelos mais pobres e tenho a certeza de que és alvo de uma perseguição política, tal como Nelson Mandela e tantos outros dirigentes políticos na história recente. Aproveitei então aquela visita ao Vaticano para conversar com o Papa sobre a situação e pedir-lhe um rosário abençoado para levar a ti. Assim foi. É incrível que um gesto tão simples de solidariedade e proximidade do papa, um objeto que serve para rezar, gere tantos problemas, mas não é a primeira vez que o Vatican News é responsável por ter permitido que se publique uma nota tão inapropriada e com falta de profissionalismo. O responsável pediu-me perdão e perdoo-lhe, porque todos podemos cometer erros. Mas também sei que houve danos graves.

Também quero esclarecer que, quando me negaram ver-te, pedi aos teus colaboradores que te levassem o Rosário, deixando claro expressamente que vinha da parte do Papa com a sua bênção. Por esse motivo, o que escreveram na sua conta do Facebook – erroneamente denunciada como fakenews e ameaçada com a censura – é simplesmente o que eu lhes disse: a verdade. Entrego esta carta aos teus colaboradores com a autorização expressa de que a postem, se lhes servir para amenizar o dano causado, embora tema que aqueles que odeiam esse operário que tirou da fome a quarenta milhões de excluídos e colocou de pé a América Latina frente aos poderes globais não vão dizer a verdade.

Te peço perdão pelo que aconteceu e te deixo um abraço fraterno, Latino-Americano e solidário;

Rezo pela tua liberdade, teu povo e nossa Pátria Grande;

  1. Toda a cobertura do caso pelo 247

Abaixo, os links de todas as reportagens do 247 sobre o assunto.  O portal e a TV 247 trataram o assunto com a relevância que merece a visita de um enviado do Papa a um preso político e foram produzidos até a tarde desta quarta (13) nada menos que 20 conteúdos próprios (incluindo este), além da divulgação de conteúdos de outros veículos de mídia independente:

Por Mauro Lopes, Jornalista e editor do 247 e do blog Caminho pra casa  | Texto em português do Brasil

Exclusivo Editorial Brasil247 / Tornado

Receba a nossa newsletter

Contorne o cinzentismo dominante subscrevendo a Newsletter do Jornal Tornado. Oferecemos-lhe ângulos de visão e análise que não encontrará disponíveis na imprensa mainstream.

Receba a nossa newsletter

Contorne o cinzentismo dominante subscrevendo a nossa Newsletter. Oferecemos-lhe ângulos de visão e análise que não encontrará disponíveis na imprensa mainstream.

- Publicidade -

Outros artigos

- Publicidade -

Últimas notícias

Mais lidos

- Publicidade -