Rompimento da barragem da Vale na Mina Córrego do Feijão deixou 272 mortos, mas a empresa segue impune.
O crime da Vale em Brumadinho (MG) completa um ano neste sábado (25/1). Devido ao rompimento da barragem da empresa na Mina Córrego do Feijão, 272 pessoas morreram. “Foi um dia terrível e inesquecível que até hoje deixa sequelas”, afirma Gilson Reis (PCdoB), vereador de Belo Horizonte.
Entre 2018 e 2019, Gilson – que também é biólogo – presidiu a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Mineração. Em 32 reuniões, a CPI ouviu mais de 30 pessoas, entre ambientalistas, professores, moradores, ONGs, órgãos municipais, estaduais e federais e representantes da Empabra. O relatório final foi apresentado em 19 de fevereiro passado e denunciou os impactos da mineração.
Na visão de Gilson Reis, é hora de ampliar o debate sobre o papel estratégico do Estado no setor da mineração. “A reestatização da Vale precisa estar na pauta política do Brasil. O País precisa sair de uma condição colonial e retomar seu desenvolvimento. Enquanto a Vale esteve nas mãos do Estado brasileiro, não ocorreu nenhuma explosão de barragem de rejeitos.”
Brumadinho – 1 ano de impunidade
O crime da Vale que matou 272 pessoas e destruiu o meio ambiente completa um ano. Um dia terrível e inesquecível que até hoje deixa sequelas.
Não vamos esquecer. Não vamos deixar que a impunidade permaneça.
Participe e acompanha com a gente Ato Em Memória às Vítimas de Brumadinho, que acontece amanhã, 25/01, no centro de Brumadinho.Publicado por Gilson Reis em Sexta-feira, 24 de janeiro de 2020
Neste sábado, Gilson participa do ato em memória às vítimas rompimento da barragem na Mina Córrego do Feijão. O protesto, no centro de Brumadinho, vai exigir as devidas punições à Vale. “Não vamos esquecer. Não vamos deixar que a impunidade permaneça”, afirma Gilson.
Texto original em português do Brasil
Exclusivo Editorial PV/ Tornado