Cadernos N.º 121
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Maternidade
Pintura de José de Almada Negreiros, 1935
100 cm x 100 cm
Fundação Calouste Gulbenkian
Tela, ÓleoCreio que é seguro dizer que este quadro foi realizado como homenagem a Sarah Afonso, sua mulher, pelo nascimento do primeiro filho de ambos.
Por esta altura, Almada começa a interligar a luz na cor. Luz que vem da direita para esquerda, possuindo um cromatismo com base nas cores primárias.
Extraordinária composição, enérgica, onde a fragilidade da criança se deixa envolver em diagonal, numa arquitectura (da mãe) “inexpugnável”.
Podemos, mesmo, pensar que há uma teia intelectual do pintor que faz sugerir uma certa influência picassiana, que este abandonará rapidamente.
Guilherme Antunes
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