Poema inédito de Alice Coelho
Caminhos de Abril
Caminhos sem espinhos
Pés descalços molhados
Boa comida bons vinhos
Salpicos pelas estradas
Num beijo a sentir o chão
Num voar do pensamento
No esfolar de um arranhão
Presos em cada momento
No adiar do voo antecipado
Chapinham os pés em poças
Cabelo ao vento encrespado
Lágrimas vertidas são troças
Se o frio o teu corpo arrepiar
E por caminhos fores por Abril
Veste a chuva e cobre de luar
Mentes lúcidas em estado febril
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