Ora cá estás tu de novo, um anito mais kamikaze, um anito mais a subir e a descer rios, a criar novos amigos, a deixares outros para trás, mais gajas e mais gajas, com quem, em meu nome, bebeste alguns gins dignos de dó, ora a reprimires coisas, ora pedires os seus amáveis telemóveis. E é assim que um gajo fica com o coração e corpo todo flechado.
Enfim, 365 dias, são 365 dias e tu cá estás, cá me vieste visitar, ceder-me um pouco do teu ocupadíssimo tempo, com vontade de me cantares qualquer coisa e perguntares qual a prenda que queria receber. Se te disser para me trazeres o 18º aniversário, ou o 20º, já sei que só me colocarás dificuldades, que não sabes por onde eles andam e, portanto, que te peça algo mais acessível.
Então meu querido aniversário, pergunto-te:
– Para onde vais a seguir à minha festa?
– Sem destino!
– Ok, é para aí mesmo que eu vou.
Um abraço, pá.