Charge do Gilmar | Abrir… para ver mais
Ainda sobram perguntas sem respostas no caso do porteiro, e a mais intrigante delas é: por que raios o porteiro foi escrever na planilha manual que, no dia do crime, por volta das 17 horas, lá esteve Elcio Queiroz, pedindo para ir à casa 58, a de Bolsonaro? Os registros dizem que o porteiro só acionou a casa 65, do comparsa Ronnie Lessa, que pessoalmente autorizou a entrada. Alguma traição do inconsciente? Alguma outra vez ele atendeu o mesmo homem, mas com destino à casa 58, e isso lhe ficara na memória e o fizera confundir-se ao escrever na planilha? Especulo, claro: e se ele ligou para os moradores da casa 58 por celular ou outro meio? Certo é que, não podendo advinhar que Mariele seria executada horas depois, ele não pode ter tido a intenção de incriminar o então deputado e hoje presidente. E agora, no dias 7 e 9, por que teria mentido, mexendo com gente tão poderosa? Mistérios.
por Tereza Cruvinel, em A radicalização e o risco de golpe em marcha
Texto original em português do Brasil
Exclusivo Editorial Rádio Peão Brasil / Tornado