Diário
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João de Sousa

Sexta-feira, Novembro 1, 2024
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Contos

Se pudesse escreveria sobre ti em Paris

Escreveriam as minhas saudades por não encontrar ali também como o rio gelado ao fundo da fileira de cadeiras vazias deste bar fantasma (...) Sobre...

Passeio matinal

Apetecia-me ver discorrerem as longas ruas da manhã, acordei com vontade de inventar para mim um silêncio que me encaminhasse a um destino inventado. Sentei-me...

Talvez as almas entendam

“daqui a cinco minutos vamos embora” Ainda a sala na mesma onde vozes antigas nos quadros espalhados pelas paredes vivem como se os morcegos...

Algo longe é tempo

Havia sempre à porta da nossa casa uma sentinela de espada e foice que martelava como pica miolos o suave cheiro que a órbita...

Sonho

Não sei descrever exactamente as características daquele ser... Divinal? Talvez, mas o exagero de beleza poderia ser facilmente consequência de um pacto com o...

Porquê dormir tanto?

Dormir cansa e desfalece! A vida fustiga e a gente sente a cada passo o cheiro vernáculo da existência. Precisamos do breu e do amanhecer...

Bebi da sua arte

Deitei-me ontem aqui à beira de um rio baldio sonhando já. Desvendei nele a coragem de viagens infinitas, o percurso sinuoso das suas artes...

Escrever é uma triste felicidade

Quem diria tal insúbita vontade? Segregados os lemas numa castrada avenida por tantos olhares que divagam espumas vagarosas que divertem sem espasmo o engasgo...

O amor esvoaça tresmalhado de belo

Seria um sorriso aquele abraço matinal. Esvoaça a alegria neste pasto de tantos a festejarem a existência, encontro de cânticos apenas entre nós, que...

Observatório do tempo

Uma manhã que se veste de silêncio onde caminhos se abrem, sorri devagar a vanguarda olhando de soslaio o caminhar desejoso de caminhantes em...

Que adianta cansar-me?

Viajo este interior aberto onde passos se ouvem num corredor chamado vida, uma rotina sensível que abranda as esquinas e nos ensina a aprender...

O cheiro de uma vida

A espuma esvoaça a tarde quente desta cidade adormecida no trânsito. Sinto o odor efémero das quimeras vendidas ao avulso pelos cantos...

Escrever

Ao lado obuses. E longe estrondos. Talvez me calce de roupas nuas como a lágrima dos meus últimos sonhos. Que horas serão? ...

A cascata do absinto sinto sono

À cabeceira a jarra vazia cheirava a amorfo como os garfos do jantar deitado, a meu lado sozinho o tempo em mim coisa horrível,...

Há sempre um paladar diferente

Naquele almoço à beira-mar a tarde fluía nem mesmo assim devagar, a gente falava do tempo e a sombra parecia sublime sobre os troncos...
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