Poema de Delmar M. Gonçalves
“Cidadão do Mundo”
Gosto muito de ser
um cidadão do mundo…
Livre como os pássaros
mas não muito
Utopista
mas não muito
Altruísta quanto baste
por vezes em demasia.
consigo saltar todos
os degraus do tempo, abraçá-los
numa roda viva
E entrar sem hesitar
em distintas salas de visita
Umas coloridas, outras a preto e branco.
Para mim
sem dúvida
as nuvens
são o grande e seguro tecto do mundo
o sol ilumina-nos o dia
a lua ilumina-nos a noite
e as chuvas
são lágrimas de dor
que no limite
o mundo liberta.
Pois é…!
(In “FUZILARAM A UTOPIA”, Editorial Minerva, 2016)
Receba a nossa newsletter
Contorne o cinzentismo dominante subscrevendo a Newsletter do Jornal Tornado. Oferecemos-lhe ângulos de visão e análise que não encontrará disponíveis na imprensa mainstream.