“Não irei aumentar os impostos para a classe média”, afirmou Clinton no seu discurso na Carolina do Norte, na passada quarta-feira. Hilary quer demarcar-se de Trump, e aproximar-se de uma visão progressista, bem como dos apoiantes de Sanders.
A ex-senadora de Nova York, criticada pelo seus laços com os poderes de Wall Street, prometeu reformas no sector financeiro e “dizer não a maus acordos de comércio”, o que inclui o Trans-Pacific Partnership, um acordo pendente e muito criticado por Sanders.
Nas suas críticas a Trump, Clinton acusou-o de não ter uma estratégia para reconstruir as infra-estruturas nacionais, para além do muito contestado projecto do muro ao longo da fronteira mexicana.
“Ele vai atacar-me pessoalmente porque não tem respostas”, acusou Clinton. “Tudo o que ele pode fazer é tentar distrair-nos”.
A aspirante a primeira mulher presidente dos EUA sublinhou que é uma pessoa que quer ver as coisas feitas e lembrou os seus esforços, enquanto primeira-dama, para criar o State Children’s Health Insurance Program; neste caso, reconheceu a ajuda de republicanos para concretizar o projecto. Este programa ajuda financeiramente, em todos os estados, famílias carenciadas com crianças, para que possam suportar custos com cuidados de saúde.