Moçambique não está em guerra mas existem alguns conflitos armados entre forças do governo e as do maior líder da oposição.
Afonso Dlhakama, lider da Renamo, não aceita os resultados eleitorais afirmando que o processo não decorreu de forma clara e transparente e exigindo a sua repetição, que nunca se verificou. Terá decidido, por isso, tomar pela força algumas províncias onde acredita ter ganho.
O partido no poder, a Frelimo, lançou uma ofensiva contra a Renamo, quebrando os acordos de paz assinados em 1992 e ratificados entretanto em 2014.
Nenhum canal televisivo refere qualquer conflito e o governo proíbe os jornalistas nacionais e internacionais de acederem aos locais onde os combates se registam.
Quer a Frelimo quer a Renamo acusam-se mutuamente dos ataques.
Entretanto, descobriu-se que o governo contraiu três dívidas com o FMI e com dois bancos europeus. a pretexto do “desenvolvimento do país”. O capital terá sido usado para compra de armamento, levando assim todos os parceiros a cancelarem a ajuda económica ao país e à desvalorização da moeda.
(Notícia em actualização)