Ao que parece, “com os corsos não se brinca”.
A opinião deste corso, a raiar a promoção de atitudes “politicamente incorrectas”, prende-se com a profunda convicção de que os salafistas veiculam um ideário fascista e os habitantes da Ilha não estão dispostos a tolerar símbolos e comportamentos que o promovam.
Apesar das decisões “superiores”, as autoridades da Córsega já tornaram público que não as vão acatar. A regra anti ‘burkini’ terá sido registada a 16 de Agosto. O presidente socialista de Sisco, no norte da ilha, disse ter-se apoiado em duas decisões anteriores, uma delas a de Cannes, validada pela justiça.
E como os corsos têm razão, a questão não será entre a liberdade de expressão e a restrição da opção laica. É entre permitir ou não a ostentação de símbolos do fascismo salafista.