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João de Sousa

Domingo, Novembro 3, 2024

Corsos

 

Ao que parece, “com os corsos não se brinca”.

A opinião deste corso, a raiar a promoção de atitudes “politicamente incorrectas”, prende-se com a profunda convicção de que os salafistas veiculam um ideário fascista e os habitantes da Ilha não estão dispostos a tolerar símbolos e comportamentos que o promovam.

Apesar das decisões “superiores”, as autoridades da Córsega já tornaram público que não as vão acatar. A regra anti ‘burkini’ terá sido registada a 16 de Agosto. O presidente socialista de Sisco, no norte da ilha, disse ter-se apoiado em duas decisões anteriores, uma delas a de Cannes, validada pela justiça.

E como os corsos têm razão, a questão não será entre a liberdade de expressão e a restrição da opção laica. É entre permitir ou não a ostentação de símbolos do fascismo salafista.

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