No último final de semana, entre os dias 1º e 3 de setembro, o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP) realizou o seu XXVII Congresso Estadual, em Piracicaba, no interior paulista. O evento reuniu educadores, sindicalistas e representantes de diversas entidades ligadas à educação para debater temas relacionados às políticas educacionais e traçar estratégias para o futuro da educação pública no estado de São Paulo. A abertura do congresso contou com a presença da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), representada pelo presidente da CTB-SP, Renê Vicente, e pela professora Francisca Pereira da Rocha Seixas, da direção nacional da CTB e da direção estadual de São Paulo, compõe a direção da Apeoesp e da CNTE.
A CTB demonstrou seu comprometimento com a causa da educação pública, destacando aensino p importância da luta em prol do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e a oposição às políticas neoliberais implementadas no campo educacional, bem como a resistência às privatizações no estado de São Paulo. “Participamos na abertura do XXVII Congresso da APEOESP, que homenageou o líder sindical João Felício. Representando a CTB, ressaltamos a importância da luta pelo êxito do governo Lula, e a luta contra as políticas neoliberais de Tarcísio no campo educacional e contra as privatizações no Estado”, disse Renê Vicente.
O principal objetivo do congresso foi discutir políticas educacionais e aprovar um plano de lutas com pautas voltadas para a melhoria da educação pública no estado de São Paulo. Ao longo dos três dias de intensos debates, os participantes se debruçaram sobre questões que afetam diretamente o cotidiano dos professores, alunos e toda a comunidade escolar. “Após uma grande vitória nas eleições da Apeoesp, em maio, realizamos pela primeira vez na história um Congresso pós eleição para modernizar o nosso estatuto, que trouxe importantes mudanças como a possibilidade de encontros e reuniões online quando houver dificuldade de fazer presencial. A CTB teve importante participação na montagem da Chapa 1 e nos renovados planos de lutas, adequando a temática de gênero e raça nas nossas lutas permanentes”, completou professora Francisca.
Compromissos deliberados
Ao longo dos três dias de debates e discussões, os participantes do congresso aprovaram um plano de lutas que visa:
- Revogar a reforma do ensino médio;
- Lutar pela implementação da lei do piso salarial profissional nacional;
- Combater a militarização da educação;
- Enfrentar as propostas de privatização do governo Tarcísio, especialmente no que diz respeito aos transportes públicos e à SABESP;
- Participar do plebiscito contra a privatização da SABESP;
- Oposição ao secretário de educação Renato Feder e suas propostas de digitalização da educação.
Texto em português do Brasil