Poema inédito de Alice Coelho
Dança
Dançamos
Com a morte dos dias enfastiados
Com a alvorada das manhãs nuas
Com mentes sem espinhos atados
Desvario de pele em línguas suadas
Valsas lentas em corpos deleitados
Suspiros em música transformados
Dançamos
Em palcos iluminados de misteriosos
O solo que piso é prenúncio de morte
O destino povoa-se num abraço forte
Passos firmes e momentos silenciosos
Foto: Claudia Cardinale
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