Just Cause 3
PS4, PC, XBOX ONE, ECOPLAY. CLASS 18
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SpiderMan, Batman? Esqueçam-nos! Para que precisamos de dois super-heróis se podemos empacotar os seus poderes numa só personagem que não precisa sequer de chamar a atenção com fatos demasiado vistosos. Calma, então e o espectacular poder de fogo que o nosso camarada de Just Cause 3 exibe? O socorro virá de tudo aquilo que é demasiado excessivo. Assim de repente, vem-nos à memória, a título de mero exemplo, a personagem Duke Nukem, o justiceiro duvidoso uma sua formidável capacidade de fogo, mas também com a possibilidade de destruir tudo à sua frente.
Assim se engendra uma comparação próxima de Rico Rodriguez, o mercenário herói da revolução que assola a ilha de Medici, dominado pelo ditador e uma tropa danada. A verdade é que ainda assim a descrição sumária de um dos jogos mais calóricos para este Natal peca por defeito. Temos então uma total liberdade de movimentos num ambiente totalmente destrutível, com o uso (e abuso) de uma paleta integral de veículos e de possibilidades que são capazes de fazer corar os adeptos de GTA. Por fim, tudo isto tem de provocar algum prazer, não é? Com a cereja em cima do bolo sob a forma do poderoso humor vernacular do nosso Rico a adornar longas horas de delírio indomável. Preparados?
Alinhavadas que estão as sensações que esperam a quem ousar penetrar no intenso frenesim diante da sua PS4 (mas também PC e Xbox One), passamos então à descrição propriamente dita desta avalanche de acção. Tudo começa lentamente, que é como quem diz, com o nosso homem em queda livre, saltando de um aeroplano e a abrir as asinhas que permitem alternar a queda livre e a direcção que deseja tomar; ou então escapando in extremis de um bólide inflamado para disparar um gancho com um cabo de efeito superior às teias do Aranha. Este é mesmo um gadget muito eficaz pois permite disparos diferentes que irão unir os objectos atingidos que se irão juntar num estrondo. Imagine-se então o que sucederá com explosivos. Ah, sim, tudo tudo com o rigor visual.
https://www.youtube.com/watch?v=c2BVtnhf7KA
A verdade é quando Rico é chamado, isso significa que foram adoptadas medidas extremas. É que ele não faz a coisa por menos. Basicamente, Rico terá de ajudar os as formas rebeldes a destruir as diversas unidades militares espalhadas pelas ilhas. Um “um contra todos” muito eficaz, graças, desde logo, às amplas possibilidades de movimentação dadas pelo fato de voo, o paraquedas e os cabos que basicamente lhe retiram os limites ao movimento. No fundo, um utensílio que permite ligar vários objectos que são puxados entre si ou para alguém ou outro objecto. Preparem-se para sorrir diante os resultados mais insólitos.
Dominados os comandos, passa a ser real o gozo de saltar de um automóvel em pleno voo para alcançar um helicóptero, para de seguida unir um paiol de explosivos a um tanque, num festival épico de explosões. É aqui que Rico vira as costas puxa do seu charuto e evolui para outro alvo. Mas porque razão haveremos de abusar do uso da metralhadora ou da bazuca, se tudo pode ser bem mais divertido?
Espera-nos um mapa enorme com todos os tipos de desafios para cumprir. Seja corridas de automóveis, desafios de acrobacia aérea, entre outros, somando pontos que permitem desbloquear itens novos. Enfim, um daqueles jogos que necessita de alguns diazinhos de férias para ser desbravado e absorvida parte significativa do seu potencial. Decidirá depois o jogador se sentirá ou não intimidade pelo peso de tanta adrenalina.
Nota: A nossa opinião (de * a *****)