A democracia à espanhola está para a Democracia como o tradicional albergue espanhol está para um hotel. No albergue espanhol, além dos tradicionais percevejos, só lá se encontrava o que para lá se levava. Na democracia espanhola parece que também só lá se encontra o que para lá leva a classe reinante. E o que a “tropa” de Rajoy, o galego que serve o sonho castelhano, levou, além da tradicional corrupção, foi a sua velha cultura franquista. Portanto, é isso que lá está e é isso que se encontra na democracia à espanhola.
Os ingénuos dos catalães pensaram que podiam discutir e decidir democraticamente como na democracia lhes diziam que se faz, como se estivessem em Inglaterra. Não estavam. Não podiam. Foi uma espécie de sonho acordado que se tornou num horrível pesadelo. Os catalães aprendem assim, “a duras peñas”, que a democracia à espanhola está cheia de tabus. E que um desses tabus se chama Catalunha.
Duas consequências:
- Os catalães deixam de crer na democracia à espanhola para decidir dos seus problemas e terão de inventar novos modelos de os debaterem e solucionarem;
- O império castelhano que, grandiloquentemente, se auto-baptizou de “Espanha”, vai continuar a desenvolver o seu imparável processo de necrose.
A ironia suprema da coisa seria o o galego que serve o sonho castelhano viver ainda o suficiente para necessitar de um passaporte cada vez que quisesse ir de Madrid à Galiza que o viu nascer…
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