O porta-voz da Presidência da República, general Otávio do Rêgo Barros, anunciou que Bolsonaro determinou ao Ministério da Defesa que faça as comemorações sobre 31 de março. Segundo ele, o presidente não considera golpe militar o 31 de março de 1964.
Para a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC), o 31 de março representa para o nosso país repressão, perseguição política, censura e supressão dos direitos constitucionais.
Eu espero pelo bom senso do ministro da Defesa e comandantes militares, porque o presidente Bolsonaro não sabe o que é bom senso”.
O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA) considerou a comemoração “acintosa”. “É uma afronta à democracia, escárnio às vítimas da ditadura. Absurdo!”, reagiu.
“Como pode o Brasil descer tão baixo a ponto de ter como presidente uma pessoa que determina a comemoração da tortura e do assassinato como métodos políticos? Dá nojo, asco, desprezo”, afirmou o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP).
Líder do PT na Câmara dos Deputados, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), considerou que ordem para que as Forças Armadas celebrem o golpe é mais um vexame e uma prova do caráter fascista de Bolsonaro.
No entanto, ele considerou também que é uma “tentativa de tirar o foco da sua própria incompetência e do fracasso que é o seu governo, que está derretendo antes de completar 100 dias”.
Texto em português do Brasil
Exclusivo Editorial PV / Tornado