O número de desempregados foi estimado em 12,042 milhões, estável em relação ao trimestre anterior e com alta de 32,7% ante 2015 – acréscimo de 2,971 milhões. Nos mesmos períodos, o total de ocupados (89,883 milhões) teve quedas de 0,7% (menos 604 mil) e de 2,6% (menos 2,402 milhões), respectivamente. A taxa está no seu maior nível desde o início da pesquisa, em 2012.
De acordo com o IBGE, o número de empregados com carteira assinada no setor privado (estimado em 34,041 milhões) caiu 0,9% em relação ao trimestre terminado em julho, com menos 303 mil pessoas. Na comparação com o ano passado, houve redução de 3,7%, correspondente a uma perda de 1,323 milhão de empregos com carteira assinada.
O total de empregados sem carteira (10,364 milhões) sobe nas duas bases de comparação, os trabalhadores por conta própria (21,747 milhões) têm queda e os trabalhadores domésticos (6,138 milhões) mantêm estabilidade, assim como os empregados no setor público (11,391 milhões).
Entre os setores, na comparação com o trimestre terminado em outubro do ano passado, a indústria perde 1,157 milhão de postos de trabalho (-9,1%) e a construção civil, 501 mil (-6,6%). No comércio/reparação de veículos, a ocupação cai 2,6% (menos 454 mil vagas). A única alta é registrada em serviços de alojamento e alimentação, com acréscimo de 326 mil ocupações (7,4%).
O rendimento médio (R$ 2.025) cresceu 0,9% no trimestre e caiu 1,3% em 12 meses. E a massa de rendimentos (R$ 177,671 bilhões) ficou estável ante o período imediatamente anterior e recuou 3,2% na comparação com igual trimestre de 2015. Essa queda corresponde a uma diminuição de R$ 5,948 bilhões.
Texto original em português do Brasil
Fonte: Rede Brasil Atual