Se se é vítima de deslealdade – o mesmo que dizer de traição – não releve. Corte de vez, sem perdão.Em qualquer forma de relacionamento, seja ele mais, ou menos íntimo, mais, ou menos formal, quando ela acontece, já tudo está dito e contado sobre o carácter de alguém.
Quando confrontados, eles se escusam sob mil pretextos e justificações. Vão mais longe. Fazem crer que se tratou de interpretação errónea de quem lhes foi vítima e mostrando-se ofendidos e indignados, fazem crer que a vítima são eles, ao ponto de nos confundir. Fazem o mal e a caramunha, como sói dizer-se no ditado português tão certeiramente expresso.
E qualquer tentativa de reconciliação – a acontecer – não passa disso mesmo, de tentativa. A confiança, essa, nunca mais será a mesma.
A confiança uns nos outros e nas relações humanas é a base para uma vida mais tranquila e mais feliz.
Nos países do Norte da Europa, as pessoas – e segundo também vários estudos – confiam mais umas nas outras do que nas sociedades latinas. Nestas, as pessoas tendem a ser mais desleais e mais desonestas. Talvez também por isso, pela confiança depositada umas nas outras, as sociedades nórdicas apresentam índices mais altos de satisfação e de felicidade.
Se queremos uma vida mais afortunada e mais feliz, saibamos, assim, exigir lealdade e ética de quem connosco tem alguma forma de relacionamento. Só se vai quem nunca tivemos. E aqui entre nós, quem nunca devia ter estado.
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