Congressista e líder da Comissão de Informações da Câmara dos Representantes do Congresso americano, Devin Nunes (42 anos), homem de famílias portuguesas da Califórnia e apoiante de Trump desde a primeira hora, integra agora o Executive Committee da Presidential Transition Team.
Nunes, que tem conduzido, há anos no Congresso, a batalha pela permanência dos americanos nas Lajes, em articulação com os governos de Lisboa e Ponta Delgada, concedeu há dias uma entrevista à Foreign Policy, em que defende a necessidade de uma relação cuidadosa com a Rússia e afirma que “U.S. spy agencies have been blindsided by Putin and the next president will need to be wary of Moscow“.
Na entrevista, Devin Nunes afirma que Trump foi injustamente criticado pela sua posição em relação à Rússia e prevê que o próximo Presidente dos Estados Unidos irá mostrar determinação com Moscovo.
“Nomeie um Secretário de Estado ou um Presidente, nos últimos 15 anos, que não tivesse afirmado que íamos trabalhar com os russos. O que aconselho a Trump e à sua equipa é proceder com cautela”, afirma Nunes.
“Estão a tentar semear a dúvida no mundo e junto dos aliados, se o sistema dos Estados Unidos é verdadeiramente democrático” diz Nunes. E acrescenta: “a verdade é que Trump vai ser muito mais duro com Putin do que Clinton algum dia viria a ser”.
Para Devin Nunes, “O maior fracasso dos serviços de intelegência desde o 11 de Setembro tem sido a incapacidade de entender os planos e intenções de Putin”.
Fonte: Foreign Policy