Diário
Director

Independente
João de Sousa

Sábado, Novembro 2, 2024

Digo Adeus

Poema inédito de Alice Coelho

Digo Adeus

Digo adeus ao sol que se esconde
Apaga-se a luz e desce a lua nua
Eco mudo e surdo e não responde
Despeço-me do dia numa entrega
Cegueira que emaranha no escuro
Sem ontem, no amanhã e no futuro
Digo adeus à lua que em ti encanta
À cama agitada em chão aquecida
À noite que adormece e se espanta
À paixão louca pelas bocas bebida
Digo adeus ao poema que pertenço
Aos beijos dormentes e adormecidos
E às manhãs frias em que convenço.
Sonhos ouvidos pelos olhos diluídos.


Receba a nossa newsletter

Contorne o cinzentismo dominante subscrevendo a Newsletter do Jornal Tornado. Oferecemos-lhe ângulos de visão e análise que não encontrará disponíveis na imprensa mainstream.

 

Receba a nossa newsletter

Contorne o cinzentismo dominante subscrevendo a nossa Newsletter. Oferecemos-lhe ângulos de visão e análise que não encontrará disponíveis na imprensa mainstream.

Artigo anterior
Próximo artigo
- Publicidade -

Outros artigos

- Publicidade -

Últimas notícias

Mais lidos

- Publicidade -