Estes são homens e mulheres, em geral tiveram importantes cargos executivos, que entraram num processo gradual de mudança de ritmo de vida, questionando as suas anteriores prioridades. Isto por oposição aos Workaholics, os viciados no trabalho.
Certo é que a realização profissional não pode ser separada da gesta integral do ser humano. Mas isto significa unicamente que esse tempo tem de ser aproveitado de forma mais útil para todos. Não mais que isso…
Este desejo de realização passa a ser integral, perspectivando uma vida mais saudável, ou um estilo de vida mais equilibrado, mais próximo da família, menos materialista e mais ecológico, também no tempo de trabalho. Por estranho que pareça esta é uma filosofia que vem colhendo a atenção de muitos desde os anos 50.
Desde esse tempo temos vindo a observar o surgimento de várias abordagens alternativas numa busca activa de bem-estar nas organizações. Em nenhuma delas existe um baixo comprometimento com a responsabilidade, tão-somente a busca de uma orientação mais humanista para as horas que passamos a trabalhar.
Para que isso seja possível o nosso centro de valores terá de ser reactivado com base na consciência, na liberdade de ser e na autenticidade. Naturalmente que tudo isto terá de estar alinhado com os valores da organização onde trabalhamos.
Estar realizado profissionalmente não poderá implicar perda de valores que nos são essenciais à vida, assim como aos demais. É daqui que tantas vezes surge o mal-estar , a depressão, o burnout, implicados com o tempo de trabalho.