Poema inédito de Alice Coelho
É tempo
De mastigar as palavras
Devagar tão lentamente
Espezinhar um passado
Dum sonho ficar ausente
É tempo
De desatar todos os nós
Estrangular os caminhos
Correr pelas águas do rio
A relembrar teus carinhos
É tempo
De cantar na mesma voz
Como grito enrouquecido
Num passo longo e veloz
Um tempo de asas tecido
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