Ao meu Mestre e grande Amigo Eduardo Águaboa que resolveu viajar com bilhete de ida e sem volta e deixou os Amigos a tomar conta deles próprios e da Amanhecer (namorada que ele não tem)A amanhecer tem o vício das certezas, a sensibilidade das safadezas, o amor sem conta gotas, a liberdade de ter sem asfixiar, a entrega de um corpo para amar, o decifrar das palavras não ditas e o mastigar dos momentos em digestões bem feitas.
É tudo o que ultrapassa a ficção e esmaga a realidade crua das mulheres que para ele não existem em algumas Princesas que ainda persistem.
E como o Eduardo era perfeito dentro da imperfeição e como de poemas não foi feito (não gostava de poesia) e como a sua protegida (Alice) sempre foi grata mas rebelde…. Fez um poema à espera que o vento lho leve para oferecer à Amanhecer que fez as delícias de todos os seus anoiteceres e que deliciou os momentos dos seus leitores…
Até sempre Eduardo Águaboa, vais estar sempre Aqui numa livraria qualquer, representado pelas oito obras que nos deixaste.
Na foto: Alice Coelho com Eduardo Águaboa no lançamento da obra colectiva “O bar dos canalhas”
Eduardo Águaboa colaborou com este Jornal em muitas e variadas matérias e registos de grande valor. Em nome da redacção do Tornado sentidos pêsames para a família, amigos e leitores e admiradores entre os quais nos contamos.