Nasceu esta semana a Associação de Educação à Distância dos Países de Língua Portuguesa que pretende promover a inclusão de estudantes e servir a comunidade de falantes que abrange mais de 250 milhões espalhados pelo mundo.Segundo estimativas demográficas das Nações Unidas, em 2050 poderá haver cerca de 387 milhões de lusofalantes e até final do século esse número pode chegar perto dos quinhentos milhões. A Língua Portuguesa é neste momento a quarta língua mais falada no mundo, atrás do mandarim, do espanhol e do inglês.
Com o Patrocínio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a recém-criada associação integra oito estabelecimentos de Ensino Superior Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP): Universidade Aberta de Portugal, Universidade Agostinho Neto de Angola, Universidade de São Paulo, Universidade de Cabo Verde, Universidade Nacional da Guiné-Equatorial, Universidade Eduardo Mondlane de Moçambique, Universidade de São Tomé e Príncipe e Universidade Nacional de Timor-Lorosae.
O grande objectivo da associação é promover a língua portuguesa como língua de conhecimento, inovação e de valor na sociedade digital, através da educação à distância, que é um factor de inclusão social e é, cada vez mais, um meio para ultrapassar as barreiras ao acesso ao ensino” Afirmou à agência Lusa o reitor da Universidade Aberta, Paulo Dias.
Ainda segundo o responsável, as instituições vão desta forma “trocar experiências e criar uma oferta educativa conjunta, envolvendo as várias universidades dos diferentes países”, já que a educação à distância é um meio para unir estes povos e comunidades.
Para marcar o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura, celebrado a 5 de Maio, a associação foi formalizada esta segunda-feira, na sede da CPLP, durante um encontro organizado pela Universidade Aberta onde se reflectiu sobre os desafios do ensino à distância nos países lusófonos.
Recorde-se que a Universidade Aberta (UAb) foi criada há 30 anos como um projecto inovador de promoção da educação da população adulta na sociedade do conhecimento. O modelo pedagógico virtual garante a sustentabilidade em rede desenvolvendo o ensino à distância com alunos espalhados por mais de trinta países.
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