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João de Sousa

Quarta-feira, Julho 17, 2024

Eleições, Federação do PS Braga

Um voto político. Os passos e as pegadas

Os passos de cada um deixam pegada, ou não, consoante a dimensão pessoal. Se há quem caminhando, se limita a espezinhar o terreno que o suporta. Também há quem caminhando, contribui para o bem da comunidade e por essa via deixa pegada que marca com profundidade positiva todo o seu, e o dos outros, percurso de vida.

Depois, há os que por mais que “toquem a nora” não conseguem içar água nem sequer impedir que no fosso que criaram ao longo da vida em redor da nora que tanto calcorrearam, germine planta. Porque essas, as plantas, mantém a persistência que só a vontade em viver assegura. Porque, mais do que a marca deixada pelos sapatos ou pelos pés, as pegadas de cada um, são as marcas deixadas em prol do interesse coletivo.

Uns fazem-no. Outros, não. Uns gabam-se que o fazem sem que nunca o tenham feito nem mostrado, ao longo do seu percurso, vontade firme em o fazer. Outros não precisam de dizer o que quer que seja sobre intenção porque esse é um reconhecimento público que emana sempre do legado em trânsito. Tudo o resto é conversa fiada.

O voto para o cargo de Presidente da Federação é um voto político em defesa de políticas mestras estruturantes do futuro coletivo com pendor de influência nacional na defesa dos direitos de todos aqueles a quem os mais elementares direitos Humanos são recusados ou, o direito a lutar, é manipulado ou inquinado.

O poder é algo que deve estar ao alcance de todos por via democrática desde a sua estrutura ao seu fim libertador do indivíduo em contexto social e ambiental do meio em articulação com a biodiversidade sustentável das sociedades civilizadas como sendo a plataforma da sua coexistência pacífica sempre justa.

Não é algo que sirva para ajustes diretos e indiretos de interesses confinados a mentes fechadas em torno de um, para um. A esse poder nacional o 25 de Abril pôs termo em 1974.

Em 1975 o Partido Socialista deu forma e conteúdo a uma bandeira em torno da qual milhares de Portugueses deram as mãos e lutaram: uma sociedade mais justa; mais igualitária; mais solidária; os seus desígnios de então não mudaram porque a era que vivemos é mais exigente.

Essa luta continua! Hoje, mais do que nunca, os valores estatutários e de princípio, estão na Ordem do Dia. Claudicar é coisa que não pode estar no horizonte de uma Federação Distrital do Partido Socialista.

Olhar para o partido circunscrevendo a sua ação ao interesse do umbigo é um erro demasiado caro que os Portugueses terão de pagar tão só porque a orientação política Distrital pode mudar o rumo das políticas nacionais influindo em sérios revezes do foro ideológico de um Partido Socialista que se quer de esquerda a dialogar com a esquerda para que as políticas gerais sejam de esquerda e resultem em favor dos interesses comuns da sociedade Portuguesa e não no despudor de claudicar perante a direita nacional e internacional.

Importa por isso que do ato a realizar no dia 18 do corrente mês de julho resulte um Órgão Distrital Federativo que congregue em si a vontade dos socialistas em representação de todos aqueles que com o Partido Socialista se identificam na luta pela estruturação de uma nova sociedade com horizontes de futuro.


Por opção do autor, este artigo respeita o AO90


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