Seis meses depois do primeiro Encontro Europeu das Zonas Livres de TTIP e CETA em Barcelona, presidentes e representantes de câmaras e de freguesias dos Estados-Membros reúnem-se hoje novamente para fazerem ouvir a suas exigências.
A informação veiculada pela Plataforma Não aos Tratados CETE/TTIP/TISA refere que “Apesar da crescente mobilização e da entrega de uma declaração conjunta manifestando forte oposição ao TTIP e ao CETA, os governos europeus bem como a Comissão Europeia, mantêm-se indiferentes face às preocupações expressas a nível local”.
E acrescenta. “Por essa razão, os representantes locais, com o apoio de mais de 500 organizações da sociedade civil e de membros do Parlamento Europeu, entre os quais Yannick Jadot, Maria Arena, Helmut Scholz e Tiziana Beghin, decidiram trazer essa mensagem de indignação directamente às instituições europeias”.
“Assim, no dia 20 de Outubro, durante a Cimeira Cidadã contra o CETA, juntar-nos-emos no Parlamento Europeu, com o propósito de darmos o nosso contributo por esta causa e de fazermos ouvir maior número de vozes”.
A acção decorre em dois momentos
Durante a manhã, entre as 11h00 e as 13h00, tem lugar na Esplanada Solidarnósc, uma conferência de imprensa, apresentada pelos Eurodeputados Ska Keller (Greens/EFA) e Alexandra Strickner (Attac Áustria), por Gerardo Pisarello (Deputado Municipal da Câmara de Barcelona) e Amir Khadir (Membro da Assembleia Nacional do Quebec).
A esta conferência de imprensa seguir-se-á a assinatura de uma declaração conjunta sobre o CETA. Haverá, de seguida, um período para entrevistas aos participantes.
Durante a tarde, entre as 14h00 e as 18h00, terá lugar, dentro do Parlamento Europeu, a conferência intitulada “Elevar as nossas vozes contra o CETA“, que pode acompanhar em directo.
Iniciar-se-á com uma mesa-redonda, em que representantes de cidades e regiões europeias irão participar em dois painéis:
- “Direitos exclusivos dos investidores e o seu impacto na democracia local”.
- “CETA: os impactos da Liberalização dos serviços na Governação Local”.
Os defensores do Acordo afirmam que ele pretende reforçar o crescimento económico e gerar empregos, enquanto os críticos temem uma redução dos padrões europeus em áreas como o trabalho, direitos dos consumidores e proteção ambiental, bem como a perda da soberania dos Estados.
Leia, no Jornal Tornado: