Soneto de Carlos Eduardo da Cruz Luna
Em busca da cura
Tempos novos já vistos noutras eras,
dramas do dia-a-dia sem resposta,
naturez’ hostil mas sem grandes feras,
desespero de quem com o p’rig’ arrosta!Dizia-se serem puras quimeras,
agouros de quem só no mal aposta,
ver voltar as agruras mais severas
de cujas memórias ninguém gosta…Nem tudo sucede da form’ antiga
pois a ‘sp’rança, mais que nunca, não morre,
e não tarda qu’ a cura se consiga!Honre-se quem neste momento corre,
buscand’ a poção de todos amiga,
que dê fim ao medo que nos percorre!
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