Uma investigação da Amnistia Internacional revela como 22 grandes empresas de armas de 11 países não cumprem os padrões internacionais de salvaguarda dos direitos humanos.
A divulgação do documento acontece na véspera de uma das maiores feiras mundiais de armas, que vai ter lugar em Londres, entre os dias 10 e 13 de Setembro.
Segundo o documento da Amnistia, muitas das empresas investigadas fornecem armas a países acusados de cometer crimes de guerra e graves violações dos direitos humanos, como a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos. Sendo que, nenhuma foi capaz de explicar adequadamente como cumprem as suas responsabilidades em matéria de direitos humanos, acrescenta a organização. Continuando ainda que 14 empresas nem responderam aos seus pedidos de esclarecimento.
“O papel das empresas de armas em conflitos mortais, marcados por graves violações dos direitos humanos, tem sido um elefante na sala há demasiado tempo. Enquanto estados como o Reino Unido estão, com razão, a ser perseguidos nos tribunais devido a acordos imprudentes de armas, as empresas que lucram com o fornecimento para os países envolvidos nesses conflitos escapam a todo o escrutínio”.
Em causa podem estar eventuais acusações contra estas empresas e os seus responsáveis por cumplicidade em crimes de guerra
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AIPT – Empresas de armas falham esclarecimentos sobre salvaguarda dos direitos humanosDescarregar
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