Diário
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João de Sousa

Sábado, Novembro 2, 2024

Eremita do COVID 19

Aguardo expectante o resultado e, faço figas para que seja uma realidade de forma a que a Humanidade consiga a sua maior vitória nesta batalha quotidiana pela vida.

Já eu era nascido, com algumas décadas de vida, quando o COVID 19 apareceu no início do ano de dois mil e vinte, já espalhado por inúmeros Países no mundo.

Foi:

  • Uma notícia estranha, esquisita;
  • Um sentir diferente daquele quando outras pandemias foram anunciadas;
  • Um aperto no peito como se uma garra o tivesse apanhado;
  • Um soco no estomago de cortar a respiração;

Foi assim como, que, se o “teto social” tivesse caído com um estrondo aterrador sobre todo o mundo…

Mais concretamente, para o caso, sobre mim e todos aqueles com quem me relacionava quotidianamente uma vez que passamos a ter uma espécie de medo uns dos outros por desconfiança da possibilidade de algum de nós poder ser um potencial portador assintomático do vírus e, por isso, ser uma fonte de contágio social restrito com forte probabilidade de alastramento à comunidade periférica.

Como não sabíamos a real dimensão da catástrofe Humanitária já em curso, tantos eram os especialistas de ocasião e emitir falaciosos comentários e, com a comunidade cientifica a dramatizar até ao tutano a ocorrência e as consequências, a que se juntaram Governos a tomarem decisões politicas dispares sem que em concreto se soubessem quais as medidas mais eficazes e, as secretas a trabalharem o interesses estratégico: social, politico; geoestratégico e outros, culminando nos Laboratórios de uma industria sempre suspeita por ser das mais rendosas e a que mais investe nesse interesse em busca de uma vacina para um vírus que se presume ainda hoje ser desconhecido, mas… pasme-se… a OMS veio a terreiro dizer que em dois anos seria erradicado comparando-o à “febre espanhola”. O que a corresponder a uma verdade desconhecida seria ótimo. Mais um conjunto de “vacinas” já em teste em Humanos para verificação da sua eficácia.

Aguardo expectante o resultado e, faço figas para que seja uma realidade de forma a que a Humanidade consiga a sua maior vitória nesta batalha quotidiana pela vida.

Neste contexto e no seguimento do raciocínio “Já eu era nascido, com algumas décadas de vida, quando o COVID 19 apareceu”, a questão foi de simples conclusão: Há que afastar todo e qualquer sujeito da proximidade não fosse qualquer um deles, eu (?) nunca (!), ter o dito COVID 19 e, com aquele jeito de falar cuspindo tudo o que é espaço aéreo, mandar o dito para cima de qualquer um causando o contágio e as consequências inerentes.

Assim sendo, passei a eremita: ao volante; nas bermas de estrada; em cadeiras de cafés na esplanada; em dunas; na areia; em paredão à pesca; e outros locais onde a presença de Ser Humano… se visível, só à distância tecnicamente aconselhada: dois metros.

Extraio de este eremitar, a observação à distância de um certo frenesim ostensivo e, ofensivo: aos direitos: à saúde; à vida; de todos os sexagenários e faixa etária superior, mais os cidadãos portadores de doença de risco para o vírus em transito pandémico, o comportamento irresponsável de um vasto conjunto de indivíduos de ambos os sexos que se estão pura e simplesmente a borrifar para os problemas dos outros até ao dia em que lhes chegue aquela espécie de corrente gelada pela espinha dorsal abaixo do tipo “cagaço” porque chegou o momento em que passam de causa a vitima. E quando assim é, as coisas mudam de figura porque a luz ao fundo do túnel esmorece.

No entretanto, a este segmento de indivíduos do tecido social junta-se um outro. O de aqueles indivíduos que, já cansados e, de certa forma, acomodados à ideia de uma certa abertura, quiçá… laxismo no comportamento tido até então, alargaram a guarda e começaram a pensar que afinal o dito cujo COVID 19 é, assim… como que uma coisa… a esquecer, porque não é tão perigoso como o “pintaram” e a eficácia das medidas de segurança é o suficiente.

Desta forma concluo que a mensagem passada para o cidadão não foi assimilada ao nível cerebral de armazenamento cognitivo do citado e muito menos ao sensor do discernimento tendo por isso falhado, o mensageiro, rotundamente a sua função de alerta.

Pormenor de desenho da biblioteca do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça da Ordem de Cister, presente no catálogo de 1701 na Biblioteca Nacional – DR

Por opção do autor, este artigo respeita o AO90


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