A missão chinesa Chang’e-3 pousou na Lua em Dezembro de 2013, no norte do Mare Imbrium (uma das muitas manchas escuras da Lua que podem ser vistas a olho nu). Foi a primeira vez que uma missão espacial não-tripulada conseguiu ir tão a norte.
O módulo lunar chinês desprendeu-se do veículo lunar Yutu, programado para percorrer a superfície da Lua por três meses, estando operacional num total de 32 dias e cobrindo apenas 114 metros. O trabalho do sofisticado aparelho focou-se no pormenor de analisar o solo lunar e comprovou que nesta região da Lua, os diferentes elementos já encontrados pelas outras missões espaciais, e que também existem na Terra, (magnésio, silício, alumínio, ferro, potássio, cálcio, titânio, níquel, entre outros) encontram-se também em Mare Imbrium, mas em proporções e combinações distintas daquelas encontradas pelas missões Apolo e Lunik.
Bradley Jolliff, cientista norte-americano membro da equipa responsável por decifrar os dados da missão lunar, citado pelo El País, revela que “ao correlacionar a composição química com a idade, podemos ver como foi o vulcanismo da Lua ao longo do tempo”.