Milhares de manifestantes que se têm mobilizado a nível nacional, desde a eleição de Donald Trump, estão a planear uma enorme convergência em Washington contra a posse presidencial em 20 de Janeiro. “Acreditamos que estamos a entrar em um novo período de mobilização em massa nos Estados Unidos,” disse Walter Smolarek, um porta-voz da coligação Answer.
A Answer, que organizou uma série de grandes protestos contra a guerra desde a sua fundação há 15 anos, é um dos muitos grupos mobilizado contra a tomada de posse. Smolarek disse que “Em algumas cidades, registou-se a participação em massa, em reuniões, cujo objectivo foi apelar a uma campanha de mobilização porta-a-porta”.
Nas redes sociais, alguns membros do movimento Ocupar Wall Street, têm ainda avançado com propostas para uma greve geral em todo o país. “Existe um sentimento de que fomos “traídos” e novas ondas de manifestantes têm aderido aos protestos em vários pontos do país, muitos deles, pela primeira vez” e, segundo Smolarek, “este é um sinal muito positivo”.
Os organizadores acreditam que as manifestações de oposição maciças que se verificaram após as eleições, numa escala sem precedentes na história dos EUA, é um bom indicador para os protestos em 20 de Janeiro e as perspectivas de mobilização popular durante a administração de Trump. “A grande maioria dos eleitores odiou qualquer das escolhas e a campanha eleitoral expôs a corrupção e a decadência das instituições políticas nos Estados Unidos”.
Em simultâneo, está a ser preparada uma acção de 100 dias de protestos, a nível nacional, com início no 20 de Janeiro. “É importante respeitar a pressão destes movimentos populares e mantê-los vivos para que continuem a crescer, num esforço para que se produza uma real, sistémica e duradoura mudança”
Fonte: MintPress