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João de Sousa

Sábado, Novembro 16, 2024

Estamos matando nosso planeta

O ser humano continua promovendo uma poluição desenfreada, desmatamentos e queimadas gigantescas.

O planeta Terra levou bilhões de anos para gerar as condições para que nela vivam bilhões de espécies animais e vegetais, em particular, nós seres humanos. Nosso planeta azul tem 75% de sua superfície coberta por água. Destas 97% estão nos oceanos, inadequada ao consumo. Sobram 3% de água doce, sendo 2% congeladas nas calotas polares. Devido ao aquecimento global está se derretendo e grande parte misturando com a água salgada. Sobram apenas 1% disponível. Porém, desta pequena quantidade boa parte está sendo poluída de diversas formas, por esgotos, venenos agrícolas, mercúrio de garimpos.

O ser humano, que não consegue viver mais de 4 dias sem água, continua promovendo uma poluição desenfreada, desmatamentos e queimadas gigantescas, boa parte a pretexto de aumentar a produção de grãos e de carne, mineração, etc.

A grande maioria não percebe, mas muitos praticam o desmatamento no cerrado e principalmente na Amazônia, que tem solo arenoso, promovendo grande assoreamento entupindo nascentes, córregos, rios, baías, o Pantanal e outros biomas.

Com menos florestas e água, o planeta Terra desnuda e seca, vai aquecendo mais e mais. Sem as florestas a água da chuva não penetra no solo, escorre rapidamente, promove mais assoreamento e violentas enchentes. Quando as chuvas, cada vez mais escassas cessam, a temperatura se eleva e o calor insuportável atinge níveis recordes, chegando a 50º C em alguns lugares.

Como se não bastasse, a grande produção de gases das queimadas, das indústrias, dos automóveis, das termoelétricas, potencializaram o efeito estufa, aquecendo mais ainda o planeta. O buraco na camada de ozônio quase dobrou. Mesmo estando sobre a Antártida, parte desabitada, contribuiu para o aquecimento das águas dos oceanos gerando furações, tornados e tempestades violentas. Promoveu também o aumento dos raios ultravioletas, provocando mais doenças como o câncer de pele, cegueira e outras.

Na maioria dos países, as péssimas condições de saneamento, de moradia, a fome, a falta de acesso à saúde, são as principais causas das pandemias inclusive a Covid-19, que já provocou a morte de mais de um milhão de seres humanos.

O que fazer para salvar nosso planeta?

Em primeiro lugar é uma questão de ação política. Da vontade política dos governantes, conscientizando a população em geral, principalmente através da educação nas escolas, universidades, locais de trabalho e moradia.`

É preciso um grande programa de saneamento, de reflorestamento, de recuperação das áreas degradadas, das nascentes, dos córregos, rios e outros mananciais.

Mas apenas isso não basta. É preciso normatizar as diversas atividades e punir severamente, todos, sem exceção, os que transgredirem as normas.

Evidente que será preciso estudos e pesquisas mais aprofundadas, além de ações mais eficazes. Essas são apenas as principais que poderão atenuar a destruição do nosso planeta.


por Aluísio Arruda, Jornalista, arquiteto e urbanista   |   Texto em português do Brasil

Exclusivo Editorial PV / Tornado


 

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