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João de Sousa

Quinta-feira, Dezembro 26, 2024

Estirpes, parasitas, racismo e…

A fauna e a flora dão exemplos do comportamento parasitário quotidiano com quem convivem sendo que, só aceitam essa partilha com os parasitas quando estes lhes são imprescindíveis para a eliminação de outros parasitas mais sequiosos

A fauna e a flora dão exemplos do comportamento parasitário quotidiano com quem convivem sendo que, só aceitam essa partilha com os parasitas quando estes lhes são imprescindíveis para a eliminação de outros parasitas mais sequiosos conseguindo assim que os parasitas se disputem e anulem entre si e, a vida continue o seu curso dentro da normalidade possível onde o equilíbrio é condição para a sustentabilidade da biodiversidade e dos seus habitats.

Sendo que, nos habitats artificiais, feitos à medida da espécie Humana, proliferam uns quantos quejandos derivados que, na esteira da evolução da espécie, se foram ajustando ao “status quo” temporal de forma a viverem sempre à custa de um conjunto de hospedeiros ou de condição propicia emergente da organização social desses mesmos hospedeiros.

O efeito pirâmide é um facto, na justa medida em que o topo não existe sem a base que o suporta mais as camadas intermédias da sua constituição a que dão o corpo.

Nesse sentido, a organização social gerou uma infinidade de parasitas intermédios de forma a tornar possível a existência e estabilidade desse seu topo onde se instalou o despotismo assente no nepotismo ancestral salvaguardando as componentes que fazem a diferença das distintas eras que existiram ao longo de todo o processo Histórico onde pontuaram a essência, como por exemplo: o fogo, hoje tido por acessório ou, nefasto…

Assim sendo, é de todo oportuno, realçar que a escravatura foi, ao longo de um ciclo, o estádio social que maior riqueza proporcionou a um pequeno conjunto de parasitas, mas também, lembrar, que foram as epidemias com enfoque para as virais, as maiores fontes de onde brotaram condições circunstanciais ao exercício do poder em sociedade, sobre essa sociedade, como uma forma de defesa mais ou menos organizada para implementação de estratégias necessárias com as ferramentas existentes no tempo assim como a delineação episódica sazonal de ações e motivos serventuários.

A estirpe viral gerada pelo estádio esclavagista atravessou eras até aos dias presentes onde perduram:

  • o racismo;
  • a xenofobia;
  • a segregação em geral.

Valores incrustados no cerne de todas as correntes do pensamento dominante assente no senso depreciativo modelar da constituição sensorial do cérebro resultante de memória socialmente educada ao longo dos tempos atravessando gerações para a não aceitação de parâmetros diferenciadores dos comumente aceites por entidade de poder regulador discricionário.

É a limitação discricionária que delimita a espaço mental circunscrito a esses parâmetros. Ao ponto do exacerbo. O individualismo, a sua principal componente, centra-se assim na imagem (im)perfeita como meta onde não cabe qualquer diferença. Nem sequer a da aceitação simples de que essa diferença pode estar na mente que julga o próximo como não sendo semelhante.

Desta forma se apura parte da constituição de um puzzle estruturador da base com ramificações para os anéis circulares complementares ao corpo da pirâmide onde, no seu topo, o poder retrógrado, se tenha instalado e mantenha.

Simplesmente, a saga da Humanidade ainda está longe do seu fim.

A inteligência artificial que gerou ameaça o poder instalado e compromete os modelos de organização social existentes colocando em causa um vasto conjunto de interesses intermédios em que o risco acrescido é o do descalabro total uma vez que, na atual conjuntura, os setores primários e de transformação são ínfimos quando comparados com os setores não produtivos que agregam em si a prestação de serviços da maioria da população mundial e que são o grande mercado de consumidores dos produtos extraídos e transformados pelos primeiros.

Este é, no momento, o maior dilema

Como conseguir gerir e equilibrar no atual estádio temporal interesses sub-reptícios disseminados em plataformas difusas que pretendem acumulação de riqueza circunscrita, em guerra aberta com todos os agentes económicos territoriais que lidam diretamente com as populações em articulação entre o serviço que uns querem e, outros prestam. Porque, a verdadeira economia é a que permite às pessoas o acesso a bens através da receita arrecadada por serviço prestado a terceiro e como tal remunerado para pagamento desse bem e o agente económico articulou em transação.

Importa por isso ter em linha de conta o universo microeconómico que conjuntamente com a assunção das responsabilidades sociais asseguradas pelo Estado são o somatório quase total da economia real de um Pais.

Assim como importa realçar um último vírus associado à drenagem financeira dos Estados e das suas comunidades constituintes, esvaídos, exangues, se… entretanto, as suas valências cientificas não encontrarem vacinas eficazes nos territórios onde se situam.


Por opção do autor, este artigo respeita o AO90


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