“Estrada em Ville d’ Avray”, de Jean-Baptiste Camille Corot. Corot foi um pintor realista francês.
A luz solar era a grande motivação do génio de pincelar a natureza e de como Corot se lhe interligava. As figuras, mais o cão, são ali colocadas (infinitamente menores) como as árvores e o céu; o caminho térreo ou a atmosfera que se adivinha (as ramadas do arvoredo como que balançam).
É a natureza que lhe interessa globalmente. Apenas, que é preciso compô-la individualmente para que se atinja a perspectiva colectiva da harmonia total entre o homem e tudo o que o rodeia.
Talvez a possibilidade de “conluio” entre aquele que tudo constrói (produz) e o prodígio da natureza que nos permite respirar até um dia, transformando-nos.
Informação adicional
Artista: Jean-Baptiste Camille Corot
Título: Ville d’Avray – O Caminho da Estação
Dimensões: 65 cm x 50,5 cm
Criação: 1874
Local: Museu Calouste Gulbenkian, Lisboa
Nota da Edição
Jean-Baptiste Camille Corot 1796–1875
Jean-Baptiste Camille Corot estudou pintura com Victor Bertin, um mestre da paisagem clássica.
As primeiras obras do pintor ocupam um lugar de destaque no desenvolvimento da moderna pintura de paisagens. Em 1825 Corot viajou à Itália e explorou o campo nas proximidades de Roma, como antes fez Claude Lorrain.
Corot prima pela claridade, estabilidade arquitectónica e “verdade do momento” – sua precisão de observação e sua facilidade para apreender qualquer paisagem durante suas excursões, demonstram o mesmo compromisso com a experiência visual directa que tinha Constable.
De volta à França, abandonou o academicismo em favor de um estilo paisagístico realista. Construiu então, uma pintura puramente paisagista, rural e citadina e marcada pela maestria na gradação tonal de luzes e sombras e pelo rigor construtivo da composição.
(Wikipédia)
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