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Quarta-feira, Dezembro 25, 2024

Facebook e LinkedIn usados como meio de distribução de malware

Facebook e Linkedin | ImageGate

A Check Point informou recentemente que identificou um novo vector de ataque – o ImageGate – que introduz malware em imagens e elementos gráficos. Simultaneamente foi também descoberto, pelos investigadores desta empresa, o método através do qual os cibercriminosos executam o código malicioso. Segundo os investgadores, os cibercriminosos executam o código malicioso dentro de imagens, usando as aplicações de redes sociais, sendo o Facebook e o LinkedIn as plataformas associadas a este ataque.

ImageGate

De acordo com a investigação, os atacantes descobriram uma nova forma de incluir código malicioso num ficheiro de imagens. Após a publicação do ficheiro numa rede social, forçam a vitima a descarregá-lo de forma deliberada. O dispositivo da vítima é imediatamente infectado após este  ter clicado no ficheiro descarregado. Tal facto só é possível devido a uma falha de configuração na infraestrutura da rede social, que é deste modo aproveitada pelos cibercriminosos.

Os analistas da Check Point descobriram o vector de ataque que afecta grandes páginas web e plataformas sociais de todo o mundo, incluindo o Facebook e o LinkedIn. A empresa de segurança já informou ambas as redes sociais sobre este vector de ataque em meados de setembro.

Como manter-se protegido do ImageGate

Medidas preventivas:

  1. Se clicou numa imagem numa rede social e o seu browser começa de imediato o seu download, não a abra. Qualquer rede social deveria deixar visualizar as imagens sem necessidade de as descarregar;
  2. Não abra nenhum ficheiro com extensões pouco comuns (SVG, JS ou HTA, por exemplo).

Oded Vanunu

Responsável do departamento de investigação de vulnerabilidades da Check Point afirma que:

“Cada vez passamos mais tempo nas redes sociais, o que tornou estas plataformas em alvos apetecíveis para os cibercriminosos”

“Os cibercriminosos sabem que este tipo de website costuma estar classificado nas ‘listas brancas’ dos sistemas de segurança. Por isso, procuram continuamente novas técnicas para que os canais de redes sociais se tornem “aliados involuntários” das suas actividades criminosas. Para proteger os utilizadores das ameaças mais avançadas, a equipa de analistas está a trabalhar incansavelmente para identificar os próximos alvos dos hackers”.

 

https://youtu.be/sGlrLFo43pY

Ransomware Locky

Nos últimos dias, todas as empresas de segurança têm seguido com atenção a difusão massiva do ransomware Locky via redes sociais, especialmente numa campanha basada no Facebook. Os analistas da Check Point acreditam que a técnica do ImageGate explica como foi possível esta campanha de ataques, algo que permanecia em dúvida por parte dos especialistas de segurança de todo o mundo até agora.

No caso do ramsomware Locky, assim que o utilizador descarrega o ficheiro malicioso, toda a informação armazenada no dispositivo é imediatamente encriptada, não sendo possível aceder a esta sem o pagamento de um resgate. As estimativas do sector apontam para que esta campanha de ransomware continue a intensificar-se e a somar novas vítimas todos os dias.

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