O certame, cuja primeira edição arranca este ano, é uma iniciativa da associação “La Boîte Carrée” (A Caixa Quadrada) que se destacou pelo projecto “Os Filmes do Camião”, de difusão de vídeos em lugares públicos.
Ao todo, serão exibidas 60 curtas-metragens, seleccionadas a partir de mais de 1400 propostas, graças a um concurso via internet, no qual participaram as plataformas Filmfreeway e Festhomme.
As curtas-metragens são oriundas de países como França, Portugal, Ucrânia, EUA, Reino Unido, Canadá, Irão, Brasil, Japão, África do Sul, Paquistão, Colômbia e Itália, existindo ainda co-produções. Trata-se de documentários que vão da animação à comédia, passando pelo drama e pela dança. Cada sessão tem a duração máxima de uma hora e serão exibidos nove ou dez filmes.
Desta forma, depois de ter passado pela Cova do Vapor no passado dia 2, o festival “Le Plein de Super” chega dia 23 deste mês a Odeceixe e dia 29 a Reguengos de Monsaraz.
De 4 a 7 de Maio estará em Valverde, Évora, Malagueira e Bacelo, e dias 12 e 13 em Montemor-o-Novo. Dia 14 de Maio é a vez do Lousal receber o certame e dias 18, 20 e 21 de Maio será a vez de Messejana, Aljustrel e Ervidel.
O “Le Plein de Super” ruma depois para Porto Covo, a 3 de Junho, seguindo-se Sines, dias 4 e 5, e Sesimbra de 9 a 11. Dia 14, a Trafaria recebe o certame e dia 18 este chega a Torres Vedras. Em Julho, é a vez de Proença-a-Nova (de 7 a 9), Caxarias (dia 13), Fátima (dia 15) e Ourém (dia 17).
Entre Agosto e Setembro, já na região francesa do Pays de La Loire, serão exibidos os filmes dos artistas que mais postais tenham recebido, bem como as obras portuguesas recolhidas durante a digressão do “Le Plein de Super”.
Este ano, a associação optou por apresentar curtas-metragens em digressão por Portugal, porque garantem que sempre se sentiram “bem-vindos e bem acolhidos” no país e também porque “França e Portugal mantêm relações privilegiadas e regulares há muito tempo”, do ponto de vista cultural.
A associação “La Boîte Carrée” reconhece ainda que há aldeias portuguesas “que ficam afastadas da oferta cultural em geral” e assume gostar muito da “singularidade do cinema português”.