Nunca pensei que um filme tão estúpido pudesse vir a ganhar o Urso de Ouro (para a Melhor Curta), disse, nervosa, a realizadora Leonor Telles, ao receber este valioso prémio.
Um filme claramente de arremesso contra comportamentos xenófobos, em particular contra a etnia cigana, e sobre o uso de sapos de barro que lojistas colocam nas suas montras para evitar a entrada de ciganos nos seus estabelecimentos por terem várias superstições ligadas a esta espécie animal. A realizadora assume a sua origem cigana paternal.
Menos sorte teve o outro português, Gabriel Abrantes, igualmente em competição para o Ouro de Ouro de Curtas, com o filme ‘Freud und Friends’.
[…] da consagração em Fevereiro passado, com a conquista do Urso de Ouro, no festival de Berlim, Leonor Teles impõe-se agora num dos mais prestigiados festivais asiáticos, antes ainda da […]