Na tarde desta segunda-feira Bolsonaro reincidiu no negacionismo sobre a pandemia, compartilhando um vídeo, cuja produção é atribuída ao jornalista Guilherme Fiúza, demonizando as práticas de proteção contra o coronavirus.
A narração diz que campanhas como a “Fique em casa” e “Use máscara, respeite a vida” estimulam a “execração moral” e compara a defesa da máscara às práticas do grupo islâmico Talibã. “O talibã é assim, quanto mais burra a simplificação, melhor”. A recomendação de uso da máscara, entretanto, não é burra nem simplista. Baseia-se em evidências científicas comprovadas da eficiência dela no bloqueio das gotículas portadoras do vírus.
O texto lança também o epíteto de “talibãs da pandemia” aos que cobram a observância das medidas de prevenção.
Em matéria de apelidos, Bolsonaro também ganhou mais um neste final de semana, do jornal inglês Financial Times, que o chamou de Capitão Corona, em texto que acompanha a charge abaixo: “Bolsonaro, o Capitão Corona do Brasil, aposta na negação do virus”.
Leia a matéria: Jair Bolsonaro, Brazil’s ‘Captain Corona’, bets on virus denial
Texto original em português do Brasil
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