O Fundo Monetário Internacional volta a dar as cartas na Argentina com toda a pompa e de maneira oficial.
O FMI (Fundo Monetário Internacional) volta a dar as cartas na Argentina com toda a pompa e de maneira oficial: o fundo acaba de transferir ao país US$ 50 bilhões, o maior empréstimo da história para os argentinos. O prazo de validade do acordo é de 36 meses, um pouco mais do que resta de mandato a Maurício Macri.
O governo defende que a operação era necessária para superar a volatilidade do mercado internacional, em especial a recente desvalorização do peso que fez escalar a inflação do país. Finalmente chegamos a um acordo em que mostramos a confiança que a instituição tem em nós. Mas temos de entender que a solução dos problemas depende dos argentinos. Temos de cumprir algumas metas que fazem parte de um programa”.
As metas são obrigatórias em empréstimos do tipo “stand by”, o clássico socorro do FMI a países em dificuldades. Esse tipo de acordo envolve valores elevados –que, nesse caso, superaram em 11 vezes a cota da Argentina no Fundo–, tem juros mais altos e exige que o país assuma compromissos, assinando um memorando de política econômica. Entre eles, está a já difícil tarefa de baixar a inflação da Argentina. O FMI pede que as metas para a inflação sejam de 17% para 2019; 13% para 2020; e de 9% para 2021. Atualmente, o indicador é de 23%, bem acima da meta do governo para o ano, de 15%.
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Texto em português do Brasil
Exclusivo Editorial Brasil247 / Tornado
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