A Agência americana de Protecção do Ambiente (US Environmental Protection Agency -EPA), que é obrigada a analisar todos os pesticidas a cada 15 anos, comprometeu-se a assumir uma posição quanto ao glifosato no final de Julho de 2015, adiou essa decisão para o final do mesmo ano.
Agora, já perto do final de 2016, a EPA, aparentemente mais preocupada em proteger os lucros da Monsanto, do que em garantir a protecção da saúde humana e o ambiente, recusa-se a agir.
O que, ou melhor, quem, está a travar a decisão da EPA? A Monsanto e os seus defensores, neste caso, o grupo lobista da indústria de pesticidas, a CropLife.
Em 12 de Outubro, a CropLife escreveu uma carta dirigida à EPA na qual, conforme relatado por Carey Gillam da organização “Right to Know” (O Direito a Saber), pedia para excluir qualquer um que tivesse emitido um parecer negativo sobre o glifosato de ter assento no painel consultivo “Federal Insecticide, Fungicide and Rodenticide Act” (FIFRA) — o grupo responsável pelo aconselhamento científico para a renovação do uso do glifosato.
Rosemary Mason, médica e activista, fez as mesmas acusações e mais, na sua “carta aberta dirigida à EPA e ao Tribunal Internacional da Monsanto, sobre o glifosato, de acordo com informação da Countercurrents.org, considerou toda a “confusão” uma “fossa de corrupção”.
A EPA curvou-se de imediato perante o pedido da CropLife e determinou novo adiamento. Enquanto isso, os consumidores estão por sua conta perante os riscos para a saúde e a contaminação do ambiente, provocados pelo herbicida mais pulverizado em todo o mundo.
Por isso, é necessário confrontar a figura de topo da EPA, Gina McCarthy, com a exigência de que a Agência faça o seu trabalho. É hora de agir: diga ao administrador da EPA, Gina McCarthy:
“Parem de enrolar. Proibição do glifosato JÁ!”
Assine a Petição!