As comemorações do primeiro século de existência do Sport Clube União Torreense tiveram mais um momento alto, com a Gala do Centenário, no Pavilhão Multiusos de Torres Vedras.
Centenas de pessoas encheram as mesas para o jantar. Uma sessão apresentada por Andreia Vale, Rodolfo Reis e o antigo guarda-redes do Sporting, formado no Torreense, Nélson Pereira (actual treinador de guarda-redes em Alvalade). Os momentos musicais foram proporcionados por artistas torrienses: a banda Albaluna, o cantor Rui Drummond e o saxofonista Ricardo Branco.
O presidente da direcção do Torreense, José António Vicente, enalteceu a história do clube e elogiou os dirigentes que ao longo dos anos dedicaram o seu tempo à agremiação muitas vezes em prejuízo da vida familiar. Carlos Bernardes, presidente da Câmara Municipal, prometeu que a autarquia está a trabalhar no sentido de fornecer melhores infra-estruturas para as equipas de formação.
José Manuel Francisco recebeu o prémio para as modalidades, alguém que há quase três décadas criou e tem mantido a secção de atletismo, com vários êxitos desportivos ao longo dos anos. O prémio para a formação foi atribuído a Filipe Ramos, campeão do mundo de sub-20 em 1989 quando era jogador do Torreense, que não esteve presente mas enviou um vídeo com uma saudação. O outro distinguido foi João Bernardes, primeiro jogador do Torreense convocado para uma selecção portuguesa de juniores, em 1960.
Foram depois distinguidos os recordistas do Torreense: Sérgio Santos (mais jogos realizados), Toinha (mais golos marcados) e Amílcar (mais títulos). Homenageados foram também os capitães do Torreense que lideraram a equipa nas três subidas à 1ª Divisão: António Augusto dos Santos (1955), Carlos António (1964) e João Margaça (1991). Por último foi distinguido a título póstumo José da Costa, o único jogador do Torreense que esteve em duas subidas à 1ª Divisão, em 1955 e em 1964.