Assinado por Tigrane Yegavian (um “ex” do Liceu Francês de Lisboa que fala português), o texto interroga as perspectivas e posicionamentos geopolíticos do “País Arquipélago”.
As interrogações partem, obviamente, de uma perspectiva francesa e, talvez por isso, Tigrane Yegavian inverte questões ao falar de “ancrage européen” e de “orientation atlantique”…
Portugal tem, sim, uma “ancrage atlantique” que tem sabido (com mais ou menos acerto) combinar com uma “orientation européenne”.
“Comment se positionne le Portugal, pays partagé entre son ancrage européen affirmé et sa traditionnelle orientation atlantique? Quel peut être son rôle dans le système de sécurité collective? Existe-t-il une vision géostratégique du monde lusophone?”.
Segunda nota ao oportuno trabalho de Tigrane Yegavian: Portugal não está “partagé” entre Atlântico e Europa. Para Portugal, Atlântico e Europa são factores complementares.
É isso que faz a especificidade do País que somos. Essa é a sua matriz geopolítica. De onde decorre a soma e o resto.
Dito isto, parabéns a Tigrane Yegavian pelo bem desperto olhar geopolítico que este seu trabalho revela.
Exclusivo Tornado / IntelNomics