Agradeçamos tudo o que de bom temos na nossa vida. E veremos que temos muito a agradecer. Treinemos a gratidão; diária, se possível. A gratidão também se treina, nós que tanto estamos presos à lamúria e à infelicidade.Se pensarmos que a maioria de nós está quase sempre viciada na lamentação e no queixume sobre tudo, sobre as coisas que correm menos bem, do que se gostaria de ter e não se tem, dos quilos a mais que não se consegue perder, da casa maior que se gostaria de ter, do carro novo que se gostaria de comprar; em suma, da vida. Tal está de tal forma impregnado em nós que mesmo quando tudo vai bem, somos incapazes de dizer o quão bem e felizes nos sentimos. Será medo – consciente ou inconsciente – de que alguma ameaça paire sobre nós e os deuses não gostem de nos ver assim, felizes, e de bem com a vida?
Desconstruir e largar esse medo talvez seja o primeiro passo para dizermos abertamente que estamos, sim, felizes.
Depois, tomar consciência dos momentos bons, das fases boas que a vida também nos dá. Geralmente só tomamos essa consciência quando algo de muito mau e grave (nos) sucede. O que é uma pena, porque desperdiçamos tempo demais reclamando de tudo, mesmo quando tudo está e corre bem.
Ao invés de andar sisudo, sorria sempre. Um sorriso gera e desenvolve empatia, satisfação, faz bem ao corpo e ao espírito. Se sorrir para alguém, esse alguém vai-se sentir bem, e por sua vez, muito provavelmente, vai sorrir para outra pessoa e assim sucessivamente.
Outro passo importante é ter pensamentos alegres. O pensamento é mais poderoso do que possamos sequer imaginar. Se tivermos pensamentos de alegria, a alegria virá até nós. Se tivermos pensamentos de amor, o amor virá até nós. Se tivermos pensamentos que provocam problemas e sofrimento, problemas e sofrimento virão ao nosso encontro. Tudo o que emitimos mental ou verbalmente regressa a nós da mesma forma e na mesma medida.
Não permitir que o passado nos prenda, é outro caminho a seguir.
Perdoar – sincera e interiormente – é a chave para múltiplas e variadas mágoas e ressentimentos que têm e devem de ser esquecidos. O perdão é a solução para quase tudo, tal como o amor é a resposta para qualquer cura. Perdão e amor estão de tal forma interligados que se o amor é a resposta para qualquer cura, o caminho para o amor é o perdão. Somente o perdão é capaz de eliminar o ressentimento, o desejo de vingança, e transformar o que pensávamos ser impossível, ao mesmo tempo que transformamo-nos em seres melhores, mais felizes e mais aquietados; connosco, com os outros, e com a vida.
Por fim, sejamos gratos por tudo o que temos, e por tudo o que não temos. Agradeçamos tudo o que de bom temos na nossa vida. E veremos que temos muito a agradecer. Treinemos a gratidão; diária, se possível. A gratidão também se treina, nós que tanto estamos presos à lamúria e à infelicidade.
Louise Hay, nos seus numerosíssimos cursos, muitas vezes apelava ao riso para as curas, as práticas do perdão e a supressão do ressentimento. Ela era de opinião que quanto mais rapidamente conseguíssemos rir dos assuntos, mais facilmente o conseguiríamos largar. E acrescentava: “se assistíssemos à peça de teatro de Neil Simon, e víssemos os nossos problemas representados na peça, mal nos conseguiríamos manter sentados na cadeira de tanto rir. A tragédia e a comédia são a mesma coisa. Depende unicamente do nosso ponto de vista. “Oh, quão loucos somos nós, os mortais”, dizia.
Assim, façamos da vida uma alegria e um divertimento.
Por opção do autor, este artigo respeita o AO90
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