Nos anos 30, os veteranos cristãos e judeus da Primeira Guerra Mundial infiltraram grupos nazis em Los Angeles e descobriram planos para influenciar Hollywood, que consideraram como factor decisivo de propaganda durante a 1ª Guerra Mundial.
Os Nazis tinham reuniões públicas onde apelavam pela violência contra suspeitos de comunismo e contra as comunidades judaicas (que na sua mente eram equivalentes). Os “infiltrados” descobriram até um plano para subtrair armamento em bases navais.
Ao denunciar, expuseram também que havia anti-semitismo desenfreado nas fileiras da polícia e do governo estadual e estadunidense. Somente a “inteligência” naval tomou a ameaça a sério.
Dá para pensar: se não fosse Pearl Harbor, se os admiradores de Hitler não tivessem sido expostos, os pedidos públicos de violência teriam mais influência nos EUA. Hoje, o “extremismo negro” inexistente é mais investigado do que o KKK e neonazis, que continuam a provocar provocações e violência com impunidade, mesmo na Califórnia.
O ministro da justiça (Secretary of Defense) Jeff Sessions não soube indicar nem um grupo de extremismo ultra-nacionalista nos EUA em depoimento no Senado esta semana.
Enquanto os neo-Nazis, a “alt-right,” o KKK e demais atingirem as comunidades de LGBT, judeus, afro-americanos e muçulmanos continuarem a ser alvos é necessário fazer mais para educar o público sobre ciência e história para dissipar os mitos racistas, misóginos e homofóbicos.
Todas as pessoas de consciência devem enfrentar o ódio, não importa o alvo, e promover a Lei do Amor de Tolstói, MLK Jr, Gandhi e a sabedoria perene das principais tradições religiosas e filosóficas.