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Independente
João de Sousa

Sábado, Janeiro 25, 2025

Há os loucos mas também há os outros

Os loucos são todos aqueles que não olham a meios para atingirem os fins que perseguem.

Os outros são todos aqueles que se alimentam das loucuras dos loucos para disfarçar a sua outra loucura que pode passar pelo desempenho ativo na promoção dos resultados mas também propiciar as condições necessárias à perpetração dos atos.

E no meio deste deambular ao sabor das circunstâncias conjunturais geradas pelos intervenientes há as vítimas.

As pessoas. Idosos e crianças. Cidadãos com incapacidade física e outros. Os inocentes.

A guerra nunca foi solução para coisa alguma desde os primatas.

As soluções foram sempre encontradas pelos povos no seu quotidiano de vida com avanços civilizacionais significativos e sempre em melhoria constante das suas condições e qualidade de vida.

Acontece que, nessa saga de evolução civilizacional, o Homem, ao rebuscar um modelo de organização conducente à melhoria das suas necessidades nem sempre encontrou em molde imediato o progresso tendo inclusive acontecido a espaços motivos de retrocesso.

Motivos esses, não raramente associados a crises económicas generalizadas associadas a falta de géneros alimentícios, mas que, na atualidade, se repercute no excesso e, por essa via, a guerra obscura do controlo do poder assume ser uma forma incubadora de conflitos internos e internacionais.

Conflitos que os loucos entendem serem solúveis pela via do confronto bélico como forma de imposição do seu ponto de vista sobre a organização política e social das civilizações emergentes e sobre as quais receiam perder o controlo.

Também acontece não ser a evolução civilizacional das sociedades acompanhada pela necessária evolução intelectual do indivíduo e que, por isso, as lideranças apresentam com bastante frequência fragilidades estruturais na percepção da real natureza, nos diversos domínios sociais, das dinâmica implícitas, e que tentam colmatar pela via da manipulação sem nexo e muito menos contexto.

Já todos nós constatamos que a organização dos circuitos do dinheiro é bastante articulada entre os diversos poderes operantes e cooperantes nos fins e sem qualquer espécie de  escrúpulo para com todos aqueles que trabalham arduamente na prossecução de objetivo maior para o Homem e o seu habitat.

Assim sendo, por enquanto, os loucos vão fazendo caminho e as vítimas sofrendo as consequências dessas aventuras.


Por opção do autor, este artigo respeita o AO90

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