As relações euro-americanas já conheceram melhores dias… Hoje, sobre o Atlântico levantam-se (muito por culpa da velha ‘esperteza’ europeia de que os americanos começam a ficar fartos) nuvens negras, nevoeiros cerrados e maus ventos geopolíticos. A acrescentar a este panorama, já de si muito complicado, veio agora somar-se o Brexit. Pode-se pois dizer que a temperatura geopolítica do Atlântico não descia tão baixo, desde o final da II Guerra. São factos que, consoante os interesses, as posições e as capacidades de os “ler”, serão favoráveis e potenciarão algumas estratégias e políticas ou, pelo contrário, constituirão uma ameaça e exigirão revisões estratégicas nada fáceis.
Por exemplo, se para a (relativa e cada vez mais relativa) paz na Europa são um risco, para Portugal, um país que é um arquipélago que se espraia pelo Atlântico Nordeste, são um grave perigo (mas também uma oportunidade… assim haja a indispensável inteligência). O Prof. Julian Lindley-French, concorde-se ou não com ele, é uma das mais bem informadas e mais respeitadas personalidades da geopolítica ocidental. Vale, portanto, bem a pena ganhar algum tempo a ler atentamente o que ele escreve sobre o tema:
Brexit and the Shifting Pillars of the Alliance
Julian Lindley-French | Alphen, Netherlands. 21 NovemberIt is my honour to announce the publication by the Canadian Global Affairs Institute of my latest paper “Brexit and the Shifting Pillars of the Alliance”.
The paper can be downloaded at:
Brexit and the Shifting Pillars of NATO
Will Britain’s departure from the EU lead to the creation of an Anglosphere and a Eurosphere within NATO? Unfortunately, there are a range of challenges to such a formulation. First, if the EU continues to drive a hard post-Br…