O meu amigo Franck DeCloquement fez-me chegar (merci, Franck) este notável e pioneiro “memento” da autoria do Coronel Bruno Mignot (senhor de profunda especialização na matéria), com prefácio de outro amigo nosso, Alain Juillet, o grande mestre da Inteligência Económica, ex- Stanford, ex-patrão de grandes empresas, ex-patrão da “secreta” francesa e, agora, membro do gabinete internacional de advogados Orrick Rambaud Martel. Em síntese, uma leitura indispensável a quem se interesse por esta problemática de grande acuidade e pelos saberes emergentes do século XXI.
Pela sua actualidade, como uma espécie de manual de sobrevivência na sociedade de informação, o trabalho pioneiro do Coronel Bruno Mignot aparece a contra-corrente de atavismos oriundos do século passado que insistem em mal ver, maldizer e maltratar a Influência, sem sequer perceberem como assim se prejudicam seriamente ao abdicar de uma arma muito eficaz (e indispensável na actual globalização hiper-competitiva) e absolutamente legal, legítima e ética: “Em França, a Influência é malvista, apesar de ser um meio útil e eficaz para convencer um interlocutor, um auditório ou um decisor dos bons fundamentos de uma “démarche“.
“Filha da Inteligência Económica, da mesma maneira que a informação estratégica empresarial e a protecção do património (material e imaterial), a Estratégia de Influência pode ser concretizada com toda a transparência e ser estritamente enquadrada pela moral e pela ética.
“Eis, portanto, uma ferramenta original e prática para os dirigentes de empresa que tenham identificado uma necessidade em matéria de ‘fazer saber’ ou que desejem valorizar um produto ou um ‘saber fazer’.”