No mesmo dia em que François Hollande, presidente da França, garantiu que a rede de jihadistas responsável pelos ataques de Paris e de Bruxelas está “em processo de ser destruída”, o Pentágono veio anunciar, também, a morte do número dois do Estado Islâmico.
Segundo informações dadas pelo secretário de Estado da Defesa norte-americano, Ashton Carter, a morte daquele que era considerado como o “Ministro das Finanças” do Daesh “vai dificultar a capacidade do Estado Islâmico de conduzir operações dentro e fora do Iraque e da Síria”, bem como a capacidade de angariar e financiar novos membros.
Entretanto, na Europa, continuam as buscas nos principais locais referenciados como “ninhos de terroristas”. Esta Sexta-Feira, uma grande operação antiterrorista em Schaerbeek, em Bruxelas, culminou com a detenção de uma pessoa que, após interceptada pela polícia, se recusou a entregar a mochila que transportava consigo. Desta operação resultaram ainda pequenas explosões relacionadas com a desactivação de engenhos explosivos.
Um dia antes, a polícia francesa tinha já detido Reda Kriket, em Paris, um homem de 34 anos acusado de estar a planear um ataque na cidade para os próximos dias.
Desde a passada Terça-Feira, quando duas explosões no aeroporto de Zaventem, em Bruxelas, e outra na estação de metro da Maelbeek, fizeram 31 mortos e mais de 200 feridos, que a polícia belga e francesa têm reforçado o policiamento e as buscas. Segundo Hollande, estas operações já resultaram em várias detenções, embora o presidente francês adiante que “existem outras redes” e que “ainda há uma ameaça elevada”.